Quem é a Mulher-Hulk, a próxima grande heroína a entrar no MCU?

A Marvel está em vias de inserir uma nova personagem em seu universo cinematográfico. Trata-se da heroína Mulher-Hulk. Em suma, ainda que carregue o nome de seu primo famoso, a personagem em si não passa de alguém que o público desconhece. Ademais, é justamente por esse motivo que pode se tornar uma das maiores surpresas das séries do Disney Plus.

A estreia de Mulher-Hulk está prevista para 17 de agosto no streaming do rato mais famoso do mundo. Porém, apesar dessa proximidade do lançamento, a verdade é que muito pouco se sabe sobre a trama e o como se dará a inserção da personagem. Em suma, o que temos de concreto até o momento é que a atriz Tatiana Maslany dará vida à protagonista Jennifer Walters. Ademais, Jameela Jamil estará no elenco, possivelmente encenando a vilã Titânia.

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A pergunta que mais se escuta, diante de tamanhas incógnitas, é sobre o que se pode esperar dessa produção. Em suma, se é verdade que a criação de expectativas está prejudicada, também é verdade que o histórico da heroína é promissor.

Ainda que não goze da mesma popularidade que o parente, a Mulher-Hulk é uma personagem que sempre rendeu bons arcos nas HQ’s. Aliás, inclusive com momentos excelentes de quebra de quarta parede, bem como a permissão de liberdade que outros figurões não ofertam. Ademais, é preciso salientar o fato de ser uma protagonista feminina forte, exatamente o que Marvel vinha procurando.

Em suma, tudo isso faz dela uma adição interessante ao Universo Cinematográfico da Marvel, alem de uma potencial candidata à surpresas. Acaso alguém recorda de quando ninguém nada dava para os Guardiões da Galáxia? Pois a heroína Mulher-Hulk pode repetir a dose, só que dessa vez nas séries.

A Sacanagem de Stan Lee no MCU

Em suma, entender a criação da heroína Mulher-Hulk passa primeiro pela compreensão do contexto fora das páginas das HQ’s. Isso porque a personagem surgiu da mente de Stan Lee e traços de John Buscema na revista Savage She-Hulk, em 1980. Porém, cabe salientar que ela é fruto de um contexto anterior que envolve a proteção de direitos autorais. Ademais, até mesmo uma sacanagem de leve com a rival DC.

Nos idos de 1964, a Marvel criou um personagem, o Wonder Man. Numa tradução literal, Homem-Maravilha, mas no nosso idioma recebeu uma adaptação para Magnum. Em suma, a DC por óbvio não gostou nada disso e reagiu criando a Power Girl, Poderosa em português. A personagem era uma alusão a Luke Cage, que naquela época se chamava Power Man.

Isso acionou um sinal de alerta na cabeça de Stan Lee. Em suma, ele se deu conta de que as variações de gêneros de seus personagens não estavam protegidos. Ademais, também percebeu que a DC ou outra editora qualquer poderia se aproveitar disso. Ele então encomendou versões femininas de seus mais populares heróis. A ação desencadeou o surgimento da Mulher-Aranha em 1977 e da heroína Mulher-Hulk em 1980.

E justamente por ser uma personagem que se criou por encomenda, por óbvio não houve esmero em fazer dela algo muito original. Em suma, Lee seguiu pelo caminho mais simples possível. Ele apresentou Jennifer Walters, prima de Bruce Banner que morava no outro lado do país. E que por acaso teve sua vida transformada pelos mesmos raios gama do Golias Esmeralda.

Quem é a Mulher-Hulk?

Já na primeira história vemos que os membros dessa família estão condenados ao verde. A apresentação de Jennifer é como uma profissional da advocacia que mora em Los Angeles e que um dia recebe a visita de Bruce Banner. Em suma, ele revela o drama de sua vida, mencionando o experimento que deu errado e que o transforma no Hulk quando fica nervoso. Esse é o típico assunto de quando se reencontra um parente que mora longe.

Ademais, nesse momento ela vira alvo de um ataque de criminosos da região, que decidem executá-la por causa de um de seus clientes. Ferida, Jennifer fica entre a vida e a morte e precisa de uma transfusão de sangue para sobreviver. E quem é o único parente próximo capaz de fazer isso? Claro, o incrível Banner.

O problema é que os raios gama contaminaram o sangue do cientista, que reagem com o DNA de Jennifer. Em suma, causa nela uma mutação semelhante àquela que vimos no Hulk. Assim sendo, ela também se transforma em uma gigante verde superpoderosa. Ademais, é capaz de quebrar qualquer coisa que encarar pelo caminho. Surge, assim, a Mulher-Hulk.

Contudo, ao contrário do primo, que via a mutação como algo hediondo do qual se deveria se guardar segredo, Jennifer gosta da mudança. Em suma, ela opta ser mais Mulher-Hulk do que Jennifer Walters. Ademais, fica a maior parte do tempo na sua forma gigante e musculosa.

Essa virada de página é algo bem importante para a personagem por vários motivos. Primeiro porque marca uma diferença crucial em relação ao Hulk original. Enquanto Banner sempre teve essa vergonha na divisão entre o cientista inteligente e o monstro forte e burro, a Mulher-Hulk era uma única personalidade. Ela não tinha problemas com a raiva, conseguia controlar sua transformação quando queria e a mesma persona da sua forma humana era a que aparecia quando estava verde. Tudo isso já distanciava bem os dois primos.

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