Brasil está no TOP 5 no ranking mundial de acesso à sites piratas

Na contramão da expectativa de queda projetada por analistas, o acesso à sites piratas cresceu 16% no ano passado. Conforme os dados, que consideram os primeiros nove meses de 2021, as séries de TV são o conteúdo mais buscado, com mais da metade dos 132 bilhões de visitas.

Responsável por 4,5 bilhões de acessos à esses sites piratas, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de pirataria. Com 13,5 bilhões de acessos, o equivalente a pouco mais de 10% do total, os norte-americanos são os líderes. O top 5 ainda tem Rússia em segundo (7,2 bilhões), Índia em terceiro (6,5 bilhões) e China em quarto, com 5,9 bilhões de visualizações.

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Os filmes e séries mais baixados

Ainda de acordo com as apurações, os longas mais baixados no período foram Godzilla Vs. Kong, Liga da Justiça e Viúva Negra. Entre os seriados, os três mais baixados foram Loki, Wandavision e Rick e Morty. Lançado no final de setembro, o sucesso sul-coreano Round 6 muito provavelmente irá alterar essa ordem no próximo levantamento.

Já mencionado anteriormente como o principal conteúdo buscado nesses sites pirata, as séries de TV são o foco de 67 bilhões de visitantes. Curiosamente, os livros são o segundo conteúdo mais buscado, respondendo por 23% do total de acessos. Eles estão a frente de filmes, músicas e softwares, que respondem por fatias de 11, 8 e 7 pontos percentuais, respectivamente. Entre os softwares, estão considerados jogos e aplicativos pagos, bastante requisitados na mudança para o home office.

Elaborado pela empresa de análise Akamai em parceria com a MUSO, o levantamento chama atenção sobretudo pelos números superiores aos registrados no mesmo período de 2020, durante o pico da pandemia. Os números parciais do ano passado são ainda maiores do que a soma dos 12 meses de 2020. O que indica que a necessidade de entretenimento causada pelas medidas de isolamento social não é a única razão do fenômeno.

Sites piratas crescem 16% em 2021

Apesar de ser significativo o crescimento do interesse por pirataria na web, a Akamai acredita ser cedo para apontar o fenômeno como uma tendência. A empresa aposta que os dados voltarão aos patamares anteriores ao isolamento social tão logo o antigo estilo normal de vida recomece.

A expectativa se baseia na curvatura de queda registrada antes da pandemia. É que, segundo a consultoria, os acessos a esses sites piratas, na Europa, haviam caído pela metade entre 2017 e 2020. Já no contexto internacional, a queda foi de 7% entre 2017 e 2018. E ainda que um crescimento de 16% tenha sido registrado no ano passado, o número ainda fica 35% aquém dos 206 bilhões de visualizações apurados três anos atrás.

Essa redução de interesse por conteúdos ilegais é explicada pela difusão dos serviços de streaming, que tem como hábito estrear títulos novos semanalmente. Por outro lado, como não podem pagar por todos os serviços disponíveis, parte desses assinantes recorrem à pirataria para assistir a títulos que não são atrações da sua plataforma.

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