Apesar das discussões de gênero, Rebelde exclui representatividade étnica
A versão de Rebelde que está sendo produzida e exibida pela Netflix neste começo de 2022 já está dando o que falar
Não só pelo sucesso que o nome da série já carrega, como também pelas personagens que estão dando espaço para discussões de gênero. A série Rebelde original começou a ser transmitida em 2004, ou seja, uma nova versão precisava se preocupar com as novas questões da sociedade.
Com um público mais moderno, com maior acesso à informação e, de certa forma, mais exigente, manter uma tradição de personagens sem representatividade não seria legal. Apesar disso, a série ainda precisa melhorar em outros pontos, também sobre representatividade, que podem afetar seu sucesso de alguma forma.
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Representatividade em Rebelde: Afinal, como a produção está lidando com essas questões?
Na nova versão da trama, a direção apostou em personagens que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ para conseguir trazer, de fato, uma discussão sobre a juventude de diversidade sexual e de gênero. A maneira como a produção está lidando com isso é colocando personagens pertencentes a essa comunidade como protagonistas.
Desde a série original, a trama colocou um grupo de jovens como protagonistas, dando espaço para o desenvolvimento da história individual de cada um, dentro do enredo coletivo – foi o que garantiu o sucesso da série em 2004.
Desta vez, um dos protagonistas é o Luka Colucci. Na série ele é gay. Interpretado por Franco Masini, que na vida real não tem a mesma orientação sexual. Além disso, a personagem da brasileira Giovanna Grigio e sua colega Lizeth Selene, na trama vivem um casal lésbico. Inclusive, elas já estão conquistando o coração dos telespectadores.
E também vemos pelos corredores do colégio Elite Way a inspetora Lourdes, interpretada por Karla Sofía Gascón, uma mulher trans. Vale lembrar que é um grande passo para a produção, uma vez que, na época em que a série original era transmitida, o ator Christian Chávez, que interpretava Giovani, teve dificuldades em assumir-se gay na vida real – devido à pressão social.
O que deixou de ser representado?
Apesar das tentativas de colocar a produção no núcleo das discussões saudáveis, assim como a trama original, a série ainda tem problemas com a representativa étnica. É dito isso, pois não há nenhum ator negro.
Isso incomodou muitos telespectadores, fazendo até com que a série perdesse alguns pontos. A Netflix precisa repensar algumas pautas, não acham?
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