O Diabo no Tribunal: Onde está Arne Cheyenne Johnson hoje?

O caso de Arne Cheyenne Johnson é um daqueles que ficou gravado na memória dos que o acompanharam. Em 1981, o jovem foi julgado pelo brutal assassinato de Alan Bono, seu senhorio. No entanto, o que torna esse caso verdadeiramente notável é a alegação de Johnson de que agiu sob a influência de forças demoníacas. Recentemente, um documentário da Netflix, intitulado “O Diabo no Tribunal“, revisitou esse evento intrigante, trazendo à tona uma série de questões sobre o sobrenatural e o sistema legal.

+ Quer ganhar um teste de até 1 MÊS GRÁTIS DE STREAMING? Clique Aqui e aproveite!

O Diabo no Tribunal e Os Eventos que Chocaram a Nação

No dia 16 de fevereiro de 1981, Arne Cheyenne Johnson cometeu um assassinato que abalou Brookfield, Connecticut. Alan Bono, seu senhorio, foi a vítima fatal. Johnson foi preso no dia seguinte e o que se seguiu foi um dos casos mais controversos do sistema legal do país.

Aos 19 anos, Johnson afirmou ter cometido o crime possuído por forças demoníacas. Em audiências pré-julgamento, ele alegou que os espíritos o possuíram após realizar um exorcismo em um garoto de 12 anos e desafiar o próprio diabo.

O Diabo no Banco dos Réus

De acordo com um relato da AP News, a defesa de Johnson tentou literalmente colocar o Diabo no banco dos réus, trazendo a religião para o tribunal em seu julgamento em outubro. O advogado do réu, Martin Minnella, chegou a afirmar que os famosos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren serviram de inspiração para essa inédita defesa de possessão demoníaca.

No entanto, o juiz Robert Callahan, que presidiu o julgamento, rejeitou o argumento nunca antes utilizado, chamando-o de “irrelevante e não científico”. Diante disso, Minnella adotou uma abordagem de legítima defesa. Assim, o júri nunca ouviu a famosa narrativa de possessão demoníaca de Johnson.

A Reviravolta na Vida de Arne Cheyenne Johnson

O_diabo-no-tribunal
Imagem: Netflix | Edição: Minha Série Favorita

O julgamento de Arne Cheyenne Johnson teve início em 28 de outubro de 1981, no Tribunal Superior de Connecticut em Danbury. Quase um mês depois, após 15 horas de deliberação ao longo de três dias, o júri o considerou culpado por homicídio culposo de primeiro grau. O juiz então o sentenciou a 10 a 20 anos de prisão.

Enquanto estava na prisão, Johnson se tornou um recluso exemplar e obteve seu diploma do ensino médio, juntamente com vários outros certificados educacionais. Em 1984, ele se casou com Debbie Glatzel ainda na prisão. E dois 2 depois, recebeu a liberdade por bom comportamento. No total, o assassino condenado cumpriu apenas cinco anos de prisão.

Onde está Arne Cheyenne Johnson hoje?

Atualmente, pouco se sabe sobre a vida de Johnson, mas fontes confirmam que sua esposa faleceu de câncer há alguns anos. O casal teve dois filhos e, segundo Lorraine Warren, que faleceu em 2019, o ex-detento trabalhou como paisagista após sua libertação e ambos estiveram envolvidos na produção de “Invocação do Mal 3”.

O caso de Arne Cheyenne Johnson continua a intrigar e suscitar debates sobre o sobrenatural e a justiça. Com um documentário recente da Netflix trazendo à tona esse evento marcante, somos lembrados de que, por trás das evidências e dos tribunais, há sempre uma história complexa e enigmática que merece ser contada.

Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode cancelar, se desejar. Aceitar