Dia do Orgulho Autista: Netflix aborda tema com a série Amor No Espectro

Produção australiana traz o mundo das relações amorosas entre jovens autistas.

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Criado em 2005, nos Estados Unidos, o Dia do Orgulho Autista, comemorado em 18 de junho, tem como objetivo reconhecer o potencial das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, bem como combater o preconceito.  É com esse intuito que a série Amor no Espectro se apresenta. Disponível na Netflix, a produção australiana traz um olhar diferente sobre o autismo: as relações amorosas.

Lançada em 2019, a série busca mostrar na prática como os sintomas da condição atuam no dia a dia. Acima de tudo, a obra procura desmitificar o assunto a partir de informações científicas. Da mesma forma, mostra que essas pessoas merecem levar uma vida normal. Além disso, a produção parece adaptada para que o público autista assista e se identifique.

Amor no Espectro é uma obra inclusiva

O autismo é uma condição que afeta o sistema nervoso e que pode se manifestar de diversas formas. Apesar de extremamente inteligentes, em sua maioria, essas pessoas não conseguem desenvolver suas habilidades sociais. Dessa forma, a comunicação verbal, bem como seus comportamentos costumam não atender as regras da sociedade.

A condição traz também ao paciente muita sensibilidade auditiva. Por isso a narração da série é feita por uma voz suave e que explica em detalhes o que está acontecendo. Os participantes também são calmamente apresentados e com riqueza de detalhes, como o fato de não gostarem de barulho, amar dinossauros e odiar surpresas. A obra acompanha a vida desses jovens que estão em busca do amor. Aliás, alguns nunca estiveram em um encontro, mas nutrem o forte desejo de criar uma família.

Dia do Orgulho Autista: Brasil possui mais de 2 milhões de autistas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas são diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista, dessas 2 milhões são brasileiras. Conforme o órgão, 1 a cada 88 crianças apresentam o quadro.

Desde 2015, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento completo às pessoas que possuem autismo. Além disso, elas têm seus direitos protegidos por meio das leis Berenice Piana e Romeu Mion, que garantem educação e atendimento multidisciplinar, além da prioridade a serviços públicos e privados.

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