Título de sucesso do catálogo da Netflix, 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central tem atraído curiosos em finalmente conhecer em detalhes um dos crimes mais famosos do noticiário policial do país. E um dos principais alvos da curiosidade das pessoas, quiçá o maior, é sobre o que aconteceu na vida dos responsáveis pelo roubo ao Banco Central de Fortaleza. Afinal, de 2005 para cá, o que aconteceu com cada um deles? É sobre isso que falaremos neste post. Acompanhe!
“Em 2005, ladrões cavaram um túnel até o Banco Central do Brasil em Fortaleza, levando mais de 160 milhões de reais. Esta série documental relata o roubo histórico”, diz a sinopse do seriado na Netflix.
Antes de mais nada, vale recordar que a história do assalto já havia recebido uma adaptação para os cinemas anos antes do lançamento desta série. Dirigido por Marcos Paulo, o longa Assalto ao Banco Central estreou em 2011. Esclarecido isso, voltando ao assunto do post, abaixo você confere tudo que aconteceu com os criminosos na vida real.
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As investigações do assalto ao Banco Central
Iniciadas logo após a descoberta do crime, em 8 de abril de 2005, as investigações da Polícia Federal tiveram como primeira pista a identificação de José Marleudo. A identificação do criminoso se deu por meio de impressões digitais encontradas no local. Logo após, em 9 de agosto, um dia depois da primeira pista, os assaltantes cometeram o erro de adquirir 10 automóveis com a grana do banco.
Afinal, foi por meio dessa transação que a PF chegou a José Charles Morais, o dono de uma transportadora. Ele foi detido em Minas Gerais enquanto transportava 11 veículos num caminhão-cegonha. Isso porque as evidências do crime foram encontradas em três destes automóveis, incluindo R$ 6 milhões do montante roubado. Ademais, foi a partir disso que a polícia desvendou os demais envolvidos.
O que aconteceu com os criminosos de 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central?
Antônio Jussivan Alves dos Santos (Alemão)
Primeiramente, preso em fevereiro de 2008 no Distrito Federal, o homem apontado como a mente da quadrilha que executou o assalto ao Banco Central recebeu condenação de 49 anos e dois meses de reclusão. Ele até tentou dar fuga da prisão em 2017, mas acabou levando um disparo de arma de fogo no abdômen.
Luís Fernando Ribeiro (Fernandinho)
Assassinado depois de um sequestro em 2005, na cidade de Camanducaia, interior de Minas Gerais, Luís Fernando era o financiador do plano do assalto ao Banco Central, além de um dos líderes do esquema. Sua família até chegou a pagar R$ 2 milhões por seu resgate. Entretanto, o valor não foi suficiente para salvar sua vida.
Moisés Teixeira da Silva (Tatuzão)
Preso depois de ação da PF numa padaria, Moisés era o escavador do bando que fez o assalto ao Banco Central. Recebeu condenação de 17 anos de reclusão, teve a pena reduzida para apenas duas temporadas na gaiola e agora circula livremente entre nós, cidadãos de bem.
Marcos Rogério Machado de Morais (Cabeçudo)
Preso em agosto de 2007, o engenheiro do túnel no assalto ao Banco Central está foragido desde de 2011, ano em que fugiu da prisão.
José Charles Machado de Morais
Preso em 2005 por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, recebeu condenação de 36 anos em regime fechado pelo assalto ao Banco Central. Depois, teve a pena reduzida para 18 temporadas. Ele é irmão do dono da transportadora que ancorou as investigações.
Jorge Luiz da Silva
Preso em setembro de 2008, ele abriu uma empresa de fachada. O intuito foi encobrir as escavações do túnel no assalto ao Banco Central.
Deucimar Neves Queiroz
Preso em 2006, o ex-segurança do Banco Central de Fortaleza tinha como função o fornecimento de informações privilegiadas para os criminosos que praticaram o assalto ao Banco Central. Ele ficou com R$ 2 milhões do montante roubado.
Francisca Eliziana Fernandes da Silva
Por fim, para surpresa de todos, a PF prendeu Francisca no dia do lançamento da série 3 Tonelada$. A mulher é suspeita de lavar o dinheiro do esquema.
Trailer de 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central
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