Como se fosse a primeira vez é baseado em fatos reais?

Clássico da Sessão da Tarde, Como se fosse a primeira vez se baseia em fatos reais. Abaixo, conheça a história que inspirou a ficção.

Talvez você não saiba, mas o clássico da Sessão da Tarde, Como Se Fosse a Primeira Vez, se baseia em fatos reais. Em suma, a história se inspira na história de Michelle Philpots, que está presa em 1994, e desde então, não consegue lembrar da sua vida. Abaixo, entenda o que aconteceu com a britânica.

Enredo de Como se fosse a primeira vez

O site, de 2004, conta a história de uma jovem que perde a memória todos os dias, e assim, se esquece de tudo sobre a sua vida. Enquanto isso, o seu companheiro busca reconquistá-la, fazendo ela se apaixonar ao final da tarde.

Longe dos estúdios de Hollywood, Michelle Philpots vive na pele, o que a personagem retrata no filme. A mulher, que mora no Reino Unido, pensa que está vivendo no ano de 1994, quando um acidente mudou a sua vida para sempre.

O que aconteceu com Michelle?

Crédito: Divulgação

Michelle mora na cidade de Spalding Lincolnshire, recebeu o diagnóstico de epilepsia ainda muito nova. Ela sofreu um acidente de moto em 1985, porém, saiu com poucos ferimentos. Em 1990, depois de um acidente de carro, a sua vida mudou totalmente.

Nos primeiros anos, ela se esquecia de coisas aleatórias. Até então, tudo bem. Entretanto, depois de sofrer com a demissão do seu emprego, a sua memória sofreu um declínio drástico. Ou seja, o seu cérebro de repente, parou. E desde então, ela acredita que ainda está em 1994, com 30 anos de idade.

Sendo assim, todos os dias ela acorda, e o dia parece o mesmo. Inclusive, ela não recorda do seu casamento que aconteceu em 1997. “É como viver no mesmo dia, todos os dias”, contou a britânica em uma entrevista ao The Daily Telegraph, em 2010.

É com a ajuda do seu marido, que ela consegue lembrar de coisas importantes, como momentos especiais, e pessoas que ela ama. Além disso, ela ainda consegue se lembrar de poucas coisas que ocorreram antes do acidente. Sendo assim, ela reconhece o rosto do seu marido, mas o casamento e os demais momentos juntos, ela não lembra.

Notas diárias

Para se orientar no seu dia a dia, ela organizou pequenas notas, e um conjunto de fotografias, que ela visita todos os dias. Em suma, Philpots esquece as coisas em um prazo mais curto. Ou seja, ela pode não se lembrar do que estava fazendo na última hora, ou até mesmo, nos últimos minutos.

“É razoavelmente raro, mas existe. Você é capaz de fazer coisas do dia a dia e não se esquece de fazer certas coisas, como falar. Mas se alguém perguntasse o que você fez ontem, você não teria a menor ideia”, explicou o Dr. Peter Nestor, especialista em neurociência da Universidade de Cambridge, em entrevista ao Daily Mail.

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