3 trilogias que todo fã de filmes de faroeste precisa conhecer

Os filmes de faroeste estão entre os gêneros mais icônicos do cinema. São amados por gerações de fãs, e é um amor que se passa de pai/mãe para filhos. Algumas trilogias de faroeste se destacam em particular e ganharam um lugar especial no coração dos amantes do gênero.

Já abordamos alguns dos melhores filmes de faroeste de todos os tempos. Neste artigo, daremos continuidade a essa ideia, explorando ainda mais algumas das obras mais icônicas do gênero no formato de trilogias.

Trilogia dos Dólares

Por um Punhado de Dolares trilogia faroeste
Imagem: Reprodução / Amazon Prime Vídeo.

A trilogia dos Dólares, de Sergio Leone, é um exemplo clássico de excelentes filmes de faroeste. Composta pelos filmes abaixo, a trilogia apresenta o ator Clint Eastwood em seu papel icônico de “Homem sem Nome” e foi um divisor de águas para o gênero de faroeste spaghetti.

Os filmes são notáveis por seu estilo visual distinto, incluindo closes extremos dos rostos dos personagens e longos momentos de silêncio dramático. A trilha sonora de Ennio Morricone também se tornou um clássico do cinema. Essa trilogia foi um grande sucesso comercial e crítico, e ajudou a estabelecer o gênero de faroeste spaghetti como uma força importante no cinema.

Por um Punhado de Dólares (1964)

O filme filme desta trilogia de faroeste tem no elenco Clint Eastwood, Gian Maria Volontè e Marianne Koch, e muitos o vêem como um clássico do gênero.

A história segue um misterioso pistoleiro conhecido apenas como “Homem sem Nome” (Clint Eastwood) enquanto ele chega a uma cidade fronteiriça dividida entre duas gangues rivais. O Homem sem Nome decide jogar as duas gangues uma contra a outra, enquanto ele tenta fazer um lucro com a situação. No entanto, as coisas se complicam quando o Homem sem Nome se apaixona por uma mulher local (Marianne Koch) e descobre que seu irmão foi capturado por uma das gangues.

Por uns Dólares a Mais (1965)

O segundo filme da trilogia de faroeste traz no elenco Clint Eastwood e Lee Van Cleef. É a sequência direta do sucesso anterior de Leone, “Por um Punhado de Dólares” (1964).

Agora, o “Homem sem Nome” (Clint Eastwood) e o Coronel Douglas Mortimer (Lee Van Cleef) caçam um notório bandido chamado El Indio (Gian Maria Volontè). O filme apresenta vários flashbacks que revelam o passado sombrio de El Indio e Mortimer. A dupla de pistoleiros se aproxima de El Indio enquanto ele planeja um roubo de banco em uma cidade fronteiriça.

Três Homens em Conflito (1966)

O terceiro filme é estrelado por Clint Eastwood, Lee Van Cleef e Eli Wallach, e considerado um dos melhores e mais influentes filmes de faroeste de todos os tempos, para encerrar com chave de ouro esta trilogia de faroeste spaghetti.

O “Homem sem Nome” (Clint Eastwood), o Coronel Douglas Mortimer (Lee Van Cleef) e Tuco (Eli Wallach) procuram um tesouro escondido em um cemitério durante a Guerra Civil Americana. Os três homens precisam lidar com a ganância e a traição enquanto lutam para encontrar o tesouro primeiro.

Trilogia da Fronteira

Outra trilogia memorável de faroeste é a trilogia da Fronteira, de Sam Peckinpah, composta pelos filmes abaixo. A trilogia é conhecida por seu retrato realista e brutal da violência e conflito na fronteira dos Estados Unidos e do México durante o final do século XIX e início do século XX.

Meu Ódio Será Sua Herança (1969)

O primeiro filme de faroeste desta trilogia estrelado por William Holden, Ernest Borgnine e Robert Ryan é conhecido por sua violência gráfica e temas sombrios.

A história segue um grupo de ladrões liderados por Pike Bishop (interpretado por William Holden) enquanto planejam um assalto final antes de se aposentarem. Eles são perseguidos por um grupo de caçadores de recompensas liderados pelo ex-parceiro de Pike, Deke Thornton (interpretado por Robert Ryan). A violência explode quando os dois grupos colidem em uma sangrenta batalha final.

Pat Garrett & Billy the Kid (1973)

O segundo filme da trilogia de faroeste famosa traz no elenco James Coburn, Kris Kristofferson e Bob Dylan. A trama gira na lendária amizade entre Pat Garrett (interpretado por James Coburn), um ex-pistoleiro que se tornou xerife, e Billy the Kid (interpretado por Kris Kristofferson), um fora da lei.

A trama gira em torno de Pat Garrett, que precisa caçar e matar Billy the Kid, também procurado por um grupo de fazendeiros locais. Enquanto Garrett tenta rastrear Billy, ele confronta a dura realidade da vida de fora da lei e sua própria mortalidade.

O filme é notável por sua trilha sonora original de Bob Dylan e suas cenas de ação realistas e violentas. Embora tenha recebido críticas mistas no lançamento, “Pat Garrett & Billy the Kid” agora é considerado um clássico do faroeste. Ademais, é um exemplo da visão única de Sam Peckinpah do gênero. As performances de James Coburn e Kris Kristofferson também são muito elogiadas.

Cruz de Ferro (1977)

Para encerrar a trilogia de faroeste, temos o filme estrelado por James Coburn, Maximilian Schell e James Mason. A trama se passa durante a Segunda Guerra Mundial, seguindo um esquadrão alemão que luta na Frente Oriental contra as forças soviéticas.

O enredo gira em torno do sargento Steiner (interpretado por James Coburn) e seu esquadrão de soldados alemães, que lutam em batalhas brutais e inúteis na Frente Oriental. Steiner é um soldado experiente que acredita na honra e na lealdade para com seus companheiros, mas se sente cada vez mais desiludido com a guerra e as atrocidades cometidas por seu próprio exército.

O filme é notável por sua abordagem realista da guerra e por retratar os soldados alemães como seres humanos comuns, em vez de vilões estereotipados. As cenas de batalha são intensas e violentas, mas também mostram o lado humano do conflito.

Nem todas as críticas de “Cruz de Ferro” na época de seu lançamento foram positivas. Ainda assim, muitos consideram o filme atualmente como um dos melhores filmes da história. Além disso, é amplamente elogiado por sua abordagem realista e seus personagens complexos. James Coburn e Maximilian Schell também recebem elogios por suas performances.

Trilogia Trinity

Trinity
Imagem: Reprodução.

A Trilogia Trinity é uma série de filmes de faroeste italianos cômicos. Estrelado por Terence Hill e Bud Spencer, os filmes tiveram lançamento na década de 1970. A Trilogia Trinity é conhecida por seu humor e situações absurdas, além da química cômica entre Hill e Spencer.

Eles foram muito populares na Europa e em outras partes do mundo, e ajudaram a estabelecer o gênero do “comedy western” ou “western spaghetti”, que se tornou um subgênero popular no cinema de faroeste italiano.

O Meu Nome é Trinity (1970)

“O Meu Nome é Trinity” foi o primeiro filme de faroeste italiano cômico lançado em 1970. Com direção de Enzo Barboni e estrelado por Terence Hill e Bud Spencer, o filme segue as aventuras dos irmãos Trinity (Hill) e Bambino (Spencer), dois vagabundos preguiçosos que ganham a vida enganando as pessoas em jogos de cartas.

A trama se passa no Velho Oeste americano e começa quando os irmãos chegam a uma cidade dominada por uma gangue de bandidos liderada pelo vilão Major Harriman (Farley Granger). Trinity e Bambino são inicialmente confundidos com pistoleiros habilidosos, mas logo mostram que são mestres em manipular situações a seu favor.

Com sua astúcia e habilidades de luta, os irmãos conseguem proteger a cidade dos bandidos e conquistar o coração de uma bela mulher chamada Judith (Steffi Graf). O filme é conhecido por seu humor físico, sequências de ação emocionantes e química cômica entre Hill e Spencer.

“O Meu Nome é Trinity” se tornou um grande sucesso de bilheteria na Europa e em outras partes do mundo, e ajudou a estabelecer a popularidade do gênero do “comedy western” ou “western spaghetti”.

Trinity Ainda é Meu Nome (1971)

Na trama, os irmãos se envolvem em uma série de golpes e trapaças enquanto tentam enganar um grupo de bandidos liderado pelo vilão Major Cabot (Yanti Somer) e seu parceiro Baby Doll (Harry Carey Jr.). Eles se disfarçam como médicos, jogadores de pôquer e até mesmo como um casal para evitar a captura pelos bandidos.

O filme é conhecido pelo seu humor físico, sequências de ação emocionantes e química cômica entre Hill e Spencer. Ele também apresenta uma trilha sonora cativante de Franco Micalizzi, que se tornou um sucesso nas paradas de sucesso da Itália.

“Trinity Ainda é Meu Nome” se tornou um grande sucesso de bilheteria internacional, e consolidou o gênero do “comedy western” ou “western spaghetti”. O filme é um clássico do cinema de faroeste italiano e uma das melhores obras da parceria de Hill e Spencer.

Nós Vamos Todos para o Inferno (1972)

Para encerrar a trilogia de filmes de faroeste italiano cômico, temos “Nós Vamos Todos para o Inferno. Tinity e Bambino são contratados pelos colonos para ajudá-los a proteger suas terras e lutar contra as injustiças de Parker. Com suas habilidades de luta e sua astúcia, os irmãos se envolvem em uma série de situações engraçadas. Ao mesmo tempo, tentam derrotar Parker e sua gangue de bandidos.

O filme é conhecido por seu humor físico, sequências de ação emocionantes e química cômica entre Hill e Spencer. Ele apresenta também uma trilha sonora memorável de Ennio Morricone, que ajudou a criar a atmosfera do Velho Oeste.

“Nós Vamos Todos para o Inferno” se tornou um grande sucesso de bilheteria na Europa e em outras partes do mundo. O filme é um dos melhores trabalhos da parceria entre Hill e Spencer. Além disso, essa obra ajudou a consolidar a popularidade do gênero do “comedy western” ou “western spaghetti”.

Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode cancelar, se desejar. Aceitar