Quantas vítimas O Assassino do Baralho fez?

Alfredo Galan Sotillo, o assassino do baralho, é um nome sinônimo de selvageria e medo, uma sombra escura na história da Espanha.

Alfredo Galan Sotillo é uma figura sombria na história criminal da Espanha. Ele instaurou o medo nas ruas do país no início de 2003, como demonstrado na série documental da Netflix, O Assassino do Baralho. Conhecido pelo seu sinistro ritual de deixar uma carta de baralho ao lado de suas vítimas, este ex-oficial militar transformado em assassino serial destruiu vidas em um curto período de três meses. Este artigo detalha os terríveis feitos de Sotillo e o impacto de suas ações em suas vítimas.

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Ascensão de um Assassino

Alfredo começou a demonstrar sinais de instabilidade mental após o seu retorno da Bósnia, onde participou de missões humanitárias. Em 2002, pediu dispensa do serviço ativo do Exército enquanto ajudava a conter o derramamento de petróleo do Prestige na costa da Galícia.

Ele foi diagnosticado com neurose e transtorno de ansiedade, agravados por problemas com álcool, no Hospital Militar Gómez Ulla, em Madri. Mesmo participando de sessões de psiquiatria para melhorar seu bem-estar geral, Sotillo continuou sua sequência de matanças entre 4 de janeiro e 18 de março de 2003. No total, Alfredo Galan Sotillo matou cinco pessoas e feriu outras três.

As Vítimas de Alfredo Galan Sotillo

A primeira vítima de Sotillo foi Juan Francisco Ledesma, um zelador de 50 anos que foi assassinado na frente do próprio filho, Alberto Ledesma, dentro de sua casa. Em seguida, Juan Carols Martin Estácio, de 28 anos, foi morto enquanto esperava um ônibus após terminar seu turno como segurança.

No mesmo dia, Sotillo invadiu o Bar Rojas, em Alcalá de Henares, matando duas pessoas e ferindo gravemente o dono do local. Teresa Sanchez Garcia, de 38 anos, sobreviveu apesar de ter sido baleada três vezes, enquanto Mikel Jimenez Sanchez, filho de Teresa, e Juana Dolores Ucles, uma cliente idosa, não tiveram a mesma sorte.

Em março, Sotillo atacou os amigos equatorianos Santiago Eduardo Salas e Anahid Castillo Ruperti. Salas foi baleado na cabeça, mas sobreviveu, enquanto Castillo conseguiu escapar quando a arma de Sotillo encravou. A última dupla de vítimas de Sotillo foi um casal romeno, Gheorgi e Diona Magda, mortos enquanto voltavam do trabalho.

A Queda de um Monstro

Curiosamente, Sotillo confessou seus crimes em 3 de julho de 2003, em uma admissão não provocada. Segundo a série documental, os investigadores locais estavam longe de solucionar o caso devido à falta de provas concretas. A confissão de Sotillo acabou sendo sua queda, encerrando sua sequência de assassinatos que durou apenas três meses, mas deixou um rastro de destruição e dor.

Alfredo Galan Sotillo é um nome sinônimo de selvageria e medo, uma sombra escura na história da Espanha. Ele serve como um lembrete perturbador do lado mais sombrio da natureza humana e das profundezas às quais uma pessoa pode chegar quando se rende a seus demônios internos.

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