Vem Brincar: História Real Por Trás do Filme
No reino do cinema de terror, frequentemente nos perguntamos: essa história se baseia em fatos reais? O filme de terror “Vem Brincar“, dirigido por Jacob Chase, instiga essa curiosidade. Afinal, se baseia em um curta-metragem de 2017 chamado “Larry”. Mas, antes que a curiosidade se torne avassaladora, é importante esclarecer: tanto “Vem Brincar” quanto “Larry” são criações ficcionais.
Da Inspiração à Realização de Vem Brincar
Jacob Chase, ao criar “Vem Brincar“, expandiu uma ideia que já havia explorado em seu curta-metragem “Larry”. Ambas as produções trazem uma entidade solitária e perturbadora chamada Larry que, através de dispositivos tecnológicos, tenta interagir com o mundo humano. A figura alta, pálida e esguia de Larry pode ser vista pelos humanos, tornando-o uma presença sinistra que não se limita ao mundo virtual.
O curta original foca em Joe, um solitário atendente de estacionamento que, ao ler sobre Larry em um tablet, começa a sentir sua presença, culminando em um tenso encontro. A revelação visual de Larry no curta é simultaneamente inquietante e estranhamente simpática, sugerindo, talvez, que Larry anseia por conexão tanto quanto qualquer ser humano.
No entanto, “Vem Brincar” amplia essa premissa ao introduzir uma família, tornando o jovem Oliver o foco principal. A trama também introduz elementos adicionais, como o uso de um telefone celular, e amplia o papel dos pais de Oliver, Sarah e Marty, dando a eles mais importância na narrativa.
Monstros, Metáforas e Tecnologia
“Vem Brincar” não apenas explora o medo do desconhecido, mas também a relação da sociedade moderna com a tecnologia. Larry, ao usar dispositivos para se conectar com os humanos, é uma metáfora para os perigos potenciais da nossa crescente dependência tecnológica. A ironia está no fato de que Oliver, que inicialmente usa seu telefone como uma ferramenta de comunicação e conexão, acaba percebendo que essa mesma tecnologia pode ser uma fonte de perigo.
A narrativa também explora as complexidades da paternidade e as lutas de Oliver com o autismo. Enquanto Marty, o pai, tem uma profissão simples e pode ter suas próprias lutas para se conectar com seu filho, Sarah, a mãe, é introduzida na trama de “Come Play” para adicionar camadas adicionais de complexidade e emoção à história.
Embora “Vem Brincar” e “Larry” sejam obras de ficção, eles refletem ansiedades reais do mundo moderno. O medo do desconhecido, a alienação causada pela tecnologia e a luta para se conectar em um mundo cada vez mais digitalizado são temas que muitos podem achar identificáveis. No entanto, é importante lembrar que, por mais realistas que essas histórias possam parecer, elas permanecem no reino da imaginação e do entretenimento cinematográfico.
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