Velozes e Furiosos: O Desafio de Dizer Adeus a Paul Walker e Brian O’Conner

Paul Walker deixou uma marca indelével na franquia “Velozes e Furiosos” e nos corações dos fãs ao redor do mundo.

Há quase uma década, o mundo perdeu um grande talento e uma figura icônica dos filmes de ação: Paul Walker. Sua partida prematura em um trágico acidente de carro deixou seus colegas de elenco, fãs e toda a indústria cinematográfica abalados. Em meio a essa perda devastadora, a franquia “Velozes e Furiosos” precisou encontrar uma maneira de lidar com a ausência de Walker, enquanto prestava uma homenagem adequada ao personagem Brian O’Conner. Neste artigo, exploraremos como a saga tem tentado manter a presença de Paul Walker e discutiremos a importância de se despedir de seu personagem de forma definitiva.

A despedida perfeita em “Velozes e Furiosos 7”

Quando Paul Walker faleceu em 2013, a maioria de suas cenas para o filme “Velozes e Furiosos 7” já havia sido gravada. Isso permitiu que o filme fosse finalizado com alguns ajustes necessários na trama principal. Graças à equipe de efeitos visuais da Weta Digital, do supervisor Joe Letteri, foi possível criar 260 cenas digitais com a ajuda dos irmãos de Paul, Caleb e Cody Walker.

Além disso, 90 cenas foram compostas a partir de trechos e imagens antigas do ator. O resultado foi um adeus comovente e impactante, que deu a Brian O’Conner uma despedida adequada, preservando a memória de Paul Walker.

A incômoda permanência de Paul Walker em “Velozes e Furiosos”

Apesar da despedida emocionante em “Velozes e Furiosos 7”, a franquia continuou a produzir novos filmes após a morte de Paul Walker. No entanto, a ausência de Brian O’Conner precisou ser explicada de maneira cada vez mais forçada. No oitavo filme, “Velozes e Furiosos 8: O Destino dos Furiosos”, Brian simplesmente não está presente enquanto Dom (Vin Diesel) trai sua equipe e se une a uma vilã. A explicação dada é que Brian nunca soube dos eventos e que a equipe decidiu mantê-lo afastado para protegê-lo.

Em “Velozes & Furiosos 9”, Mia Toretto (Jordana Brewster) retorna à franquia, mas Brian O’Conner mais uma vez é mencionado apenas para justificar sua ausência, alegando que ele está cuidando dos filhos de Mia e Dom. Embora essa explicação pareça um tanto forçada, no final do filme, há um momento tocante em que o grupo se reúne para uma refeição na casa de Dom. Quando tudo parece indicar que Brian não irá aparecer, o som de um carro é ouvido, seguido pela chegada de Brian O’Conner em seu icônico Nissan azul. É uma cena emocionante, mas ainda não é o suficiente.

Chegou a hora de dizer adeus de verdade

Ao explicar repetidamente a ausência de Brian O’Conner, a franquia “Velozes e Furiosos” tem dificultado o processo de seguir em frente e se despedir de Paul Walker de maneira definitiva. Manter o personagem à margem da história não é uma homenagem adequada ao legado que Walker deixou nos filmes. Vin Diesel, protagonista da saga, reconheceu a importância de se despedir de Brian O’Conner em entrevistas, mencionando a necessidade de encerrar a história de forma adequada.

Chegou o momento de tomar uma decisão firme e comprometida. Se “Velozes e Furiosos 11” realmente será o último filme da franquia, é preciso permitir que Paul Walker e Brian O’Conner sigam em frente. Existem algumas maneiras de fazer isso: uma morte heroica em que Brian se sacrifica para salvar outros personagens, ou até mesmo utilizar a tecnologia de CGI para trazer Paul Walker de volta em cenas selecionadas, com a ajuda de seus irmãos. O importante é que seja um adeus definitivo e respeitoso.

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