Toda Luz Que Não Podemos Ver: História Real Por Trás da Série

Para os fãs do gênero de guerra, especialmente aqueles que se interessam pela Segunda Guerra Mundial, a série da Netflix Toda Luz Que Não Podemos Ver, é uma experiência emocional e visual. Dirigida por Shawn Levy, a trama segue a história de Marie e Werner. Ela é uma garota francesa envolvida na resistência contra o regime nazista. Já ele, é um jovem alemão arrastado para a guerra devido ao seu talento para consertar rádios.

Seus destinos se encontram em Saint-Malo, mas descobrem que têm muito mais em comum do que imaginavam. Ambientada no final da Segunda Guerra Mundial, a série apresenta uma visão diferente do conflito, mas o faz através de uma perspectiva ficcional. A partir dessa história intrigante, será que a série se baseia em uma história real? Descubra a seguir.

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A Inspiração Real por Trás de Toda Luz Que Não Podemos Ver

A série é uma adaptação do livro vencedor do Prêmio Pulitzer de Anthony Doerr, que também leva o mesmo nome. A trama utiliza a invasão de Paris, a Resistência Francesa e a Batalha de Saint-Malo como pano de fundo, mas os personagens e eventos são completamente fictícios.

A ideia de escrever o romance surgiu em 2004, durante uma viagem de trem de Doerr. Ele estava a caminho de Princeton para se encontrar com seu editor, pensando em possíveis novas histórias. Enquanto isso, outro passageiro falava ao telefone e, quando a ligação inesperadamente foi interrompida, ele ficou frustrado.

O primeiro pensamento de Doerr foi como a pessoa não valorizava o fato de poder falar com alguém à distância e estava “dando a magia como garantida”. “Estamos usando pequenas formas de luz para enviar nossas palavras de um lado para o outro à velocidade da luz, passando entre torres de retransmissão. Naquele dia, anotei o título em meu pequeno caderno bagunçado, ‘All the Light We Cannot See'”, ele disse.

A história que surgiu na mente do autor era a de uma garota lendo uma história no rádio para um menino que estava preso em algum lugar. Isso evoluiu para a história de Marie e Werner, com outros elementos de enredo adicionados. Ele decidiu ambientar a história em Saint-Malo depois de visitar o local cerca de um ano após a viagem de trem. Lá, ele descobriu a história do lugar e ficou surpreso ao ver como a cidade tinha se transformado desde sua destruição durante a guerra.

A Profunda Pesquisa por Trás da História

Doerr trabalhou no romance por cerca de uma década, realizando extensa pesquisa sobre a época para acertar os detalhes sobre os personagens e os eventos. Ele foi à Alemanha, Paris e Saint-Malo novamente para ter uma noção dos lugares onde ambientava a história e estudou diários e cartas escritas em francês e alemão.

Ao retratar a Alemanha nazista e o ambiente em que Werner cresce, ele leu a propaganda que o governo utilizava na época. Ele leu vários diários e transcrições, “particularmente de Goebbels, o ministro da propaganda”. O autor revelou que “muitas das coisas que Werner ouve quando criança na Casa das Crianças são trechos reais de discursos reais”.

Isso tudo sugere que o autor e os criadores da série se esforçaram para tornar a história o mais próxima possível da experiência autêntica daquela época, dando ao público uma perspectiva sobre a guerra e as pessoas que se tornam vítimas dela ou são arrastadas para ela por outros. Eles inseriram a história fictícia em eventos reais para torná-la o mais realista possível.

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