The Morning Show: 3ª temporada precisa corrigir esse grande problema

“The Morning Show”, uma das principais séries da Apple TV+, trouxe consigo um dilema recorrente em produções televisivas: como equilibrar o tempo de tela entre personagens principais e secundários. Embora o programa tenha sido um sucesso desde a sua estreia, há críticas em relação ao destaque excessivo de personagens secundários em detrimento das estrelas principais.

O Impacto de Estrelas de Calibre

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Imagem: Apple+ | Edição: Minha Série Favorita

Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, interpretando Alex Levy e Bradley Jackson, respectivamente, são as co-âncoras do telejornal matinal fictício que dá nome à série. Sua importância para a trama é inegável, o que, teoricamente, deveria garantir a elas um tempo de tela significativo. No entanto, frequentemente, a série desvia sua atenção de suas protagonistas para se aprofundar em tramas paralelas.

Não se pode negar que personagens secundários podem adicionar riqueza e profundidade a uma narrativa. A personagem de Julianna Margulies, Laura Peterson, é um exemplo de secundário que captura a atenção. Peterson, com sua experiência em jornalismo e a habilidade de atuação de Margulies, provou ser um acréscimo valioso. O mesmo se aplica a Cory Ellison (Billy Crudup) e Charlie Black (Mark Duplass), que começaram como coadjuvantes, mas sua relevância na trama cresceu exponencialmente.

Personagens e Subtramas Desnecessárias

Por outro lado, a série frequentemente se perde ao dar espaço a personagens que não adicionam substancialmente à trama principal. O caso da documentarista italiana Paola Lambruschini é um exemplo disso.

Embora suas interações com Mitch Kessler tenham adicionado algumas nuances, sua contribuição à trama principal foi questionável. Da mesma forma, o meteorologista Yanko Flores, apesar de bem interpretado por Néstor Carbonell, teve uma subtrama que desviou a atenção de questões mais importantes.

A Jornada em Busca do Equilíbrio em The Morning Show

A terceira temporada trouxe novos personagens, como Paul Marks (Jon Hamm) e Christine Hunter (Nicole Beharie). Com a série já sendo criticada por seu tempo de tela mal distribuído, a adição de mais personagens pode complicar ainda mais essa dinâmica.

“The Morning Show” tem um desafio à frente: equilibrar seu foco entre personagens principais e secundários. O segredo está em discernir quais personagens e subtramas são essenciais para a narrativa principal e quais podem ser reduzidos ou eliminados.

Ao fazer isso, a série pode garantir que mantenha seu público engajado e evite críticas por perder o foco. A esperança é que, nas próximas temporadas, a série encontre seu equilíbrio e continue a brilhar como uma das joias da coroa da Apple TV+.

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