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Arthur Fleck, também conhecido como Coringa, é um dos personagens mais icônicos e complexos do universo de quadrinhos da DC. Ele foi criado por Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson e apareceu pela primeira vez na edição #1 da revista Batman em 1940. Ao longo dos anos, o personagem passou por diversas adaptações, sendo interpretado por grandes atores como Jack Nicholson, Heath Ledger e Joaquin Phoenix.

O Coringa de Joaquin Phoenix, apresentado no filme homônimo de 2019, é uma versão sombria e realista do personagem. O filme, dirigido por Todd Phillips, é uma história de origem que explora a transformação de Arthur Fleck de um comediante fracassado e mentalmente instável em um criminoso violento e imprevisível.

No filme, Phoenix entrega uma performance incrível e perturbadora, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Ator. Ele consegue transmitir toda a dor e angústia do personagem, fazendo com que o público se identifique e simpatize com ele, mesmo quando suas ações são indefensáveis.

O Coringa de Phillips é uma crítica social, que aborda temas como a desigualdade social, a falta de acesso à saúde mental e a violência urbana. O filme mostra como a negligência do Estado pode levar as pessoas à beira do colapso, e como a violência pode se tornar uma forma de protesto para aqueles que se sentem oprimidos.

Porém, o filme também gerou controvérsias, com algumas pessoas temendo que ele pudesse incitar a violência. Phillips e Phoenix negaram essa possibilidade, afirmando que o filme é uma obra de ficção e que não deve ser interpretado como uma apologia ao crime.

Em resumo, o Coringa de Joaquin Phoenix é um personagem complexo e multifacetado, que representa muitas das questões sociais e políticas que enfrentamos hoje em dia. Ele é um exemplo de como a cultura pop pode ser usada para refletir e discutir questões importantes, ao mesmo tempo em que nos entretém e nos emociona.