Suburra Eterna se baseia na máfia do crime real?

Ao assistir “Suburra Eterna” na Netflix, os espectadores são levados a uma jornada pela corrupção, crime e intriga em Roma.

A nova série policial italiana da Netflix, Suburra Eterna, adentra o submundo do crime em Roma. Este drama, escrito por Ezio Abbate e Fabrizio Bettelli, desvenda as conexões obscuras entre o mundo do crime e o bairro antigo de Roma, Suburra. Mas será que essa trama intensa tem raízes na realidade?

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A Ascensão da Nova Geração

Em 2011, Roma enfrenta um período de incerteza, com destinos governamentais e do Vaticano ainda pendentes. A máfia do crime prospera, liderada por uma nova geração que assume o legado deixado por Samurai, o antigo contato da máfia siciliana e chefe do crime organizado em Roma. Amedeo Cinaglia e Ferdinando Badali tentam lidar com os assuntos criminais, mas as coisas se complicam com a ajuda dos Anacletis, Adelaide e Angélica.

Giacomo Ferrara e Carlotta Antonelli retomam seus papéis na série derivada de “Suburra,” baseada no filme de 2015. Essa sequência também continua a trama da série de 2017, “Suburra: Blood on Rome,” que serve como prequela do filme original. Em meio ao submundo romano, a máfia do crime mantém sua dominância, com papéis em constante evolução, alianças arriscadas e novos clãs ameaçando a já tensa atmosfera.

A Verdade Por Trás da Ficção de Suburra Eterna

Mas e se Suburra Eterna tiver ligações com a máfia do crime real? Para entender isso, é preciso retroceder até a série de 2017 e o filme de 2015, ambos inspirados no romance policial de Carlo Bonini e Giancarlo De Cataldo. Apesar de ser uma narrativa ficcional, os autores buscaram inspiração em um evento real: a investigação Mafia Capitale de 2014 na Itália.

Essa investigação desvendou a manipulação de fundos públicos, esquemas fraudulentos e extorsão pela máfia siciliana em Roma. A corrupção nas fileiras superiores era evidente, com políticos proeminentes e burocratas colaborando com a máfia em troca de dinheiro. Figuras como o ex-prefeito Gianni Alemanno e o empresário Salvatore Buzzi foram implicadas, e Massimo Carminati foi condenado, revelando a profundidade da corrupção que chocou o mundo e a população local.

Ao expandir o universo de personagens na série fictícia sobre o crime italiano, “Suburra: Blood on Rome” e, posteriormente, “Suburra Eterna,” concentram-se nos eventos de 2011, anteriores à investigação de 2014, mas alinhados com a trama do romance, que se inicia em 1993.

Em “Suburra Eterna,” Spadino Anacleti, interpretado por Giacomo Ferrara, retorna para ajudar sua proeminente família criminosa romana. Carlotta Antonelli reprisa seu papel como Angelica Sale. Embora a série não seja diretamente baseada em uma história verdadeira, suas conexões com eventos inspirados pela investigação tornam a trama ainda mais intrigante.

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