O que só os adultos entendem em Elementos, animação da Pixar?

Como toda animação da Pixar, Elementos apresenta discussões e assuntos que apenas os adultos conseguem compreender. Apesar de ser recomendado para toda a família, o longa-animado contém referências que passam despercebidas pelo público infantil.

Em suma, Elementos apresennta Ember e Wade ao público em uma trama de descoberta, diferenças e muita emoção. Peter Sohn assumiu a direção do projeto. Ele inspirou-se na própria infância para criar Elemental. De acordo com ele, a animação deve apresentar uma gama de aspectos culturais que remetem ao Bronx, em Nova York, nos anos 1970.

“Em uma cidade onde os moradores fogo, água, terra e ar vivem juntos, uma jovem impetuosa e um rapaz que apenas segue o fluxo vão descobrir algo elementar: o quanto eles têm em comum“, diz a sinopse oficial.

O que só os adultos entendem em Elementos, animação da Pixar?

Em primeiro lugar, a trama de Elementos remete ao processo de imigração que acontece em todo o mundo. Algo que quase nenhuma criança consegue entender por conta própria. No roteiro, a Cidade Elemento recebe, diariamente, pessoas que querem encontrar uma nova oportunidade de vida.

Contudo, o longa-animado faz uma referência ao fluxo migratório que aconteceu nos Estados Unidos durante o início do Século 20. Na época, pessoas que chegavam ao país da América do Norte precisavam ganhar um novo nome batizado em inglês. Algo que pode ser visto na relação entre “Bernie” e “Cinder” logo no início do filme.

Além disso, Elementos também fala sobre preconceito. Ember não se sente em casa ao interagir com os outros companheiros de cidade. Assim, a personagem personifica boa parte dos preconceitos que os imigrantes vivem ao escolher um novo local para viver.

Por fim, Elementos conta com uma série de questões técnicas que quase todos os adultos podem entender direito. Coisas como o fogo azul de Ember, a exposição na câmera fotográfica, o balão de ar, entre outros. Contudo, os detalhes mais especiais da Pixar encontram-se na relação com a existência de cada personagem. Isso requer um olhar mais maduro que, por vezes, os adultos também não conseguem entender.

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