Se você não está assistindo a esta joia escondida no Paramount+, você está perdendo

Esta série Paramount+, repleta de diversão, mistério e caos, certamente merece ser adicionada à sua lista de assistidos.

A Paramount+ tem se destacado com seus novos programas de TV originais, enfrentando uma concorrência acirrada de gigantes como Netflix e Amazon Prime. No entanto, a Paramount+ está conquistando seu espaço com séries como Star Trek: Picard, The Offer, Tulsa King e 1883. Mas entre todos esses programas, um se destaca como o mais deliciosamente satisfatório: Why Women Kill.

Com um elenco estelar, incluindo Lucy Liu, Ginnifer Goodwin, Kirby Howell-Baptiste, Alexandra Daddario, Jack Davenport, Allison Tolman e Lana Parrilla, essa série da Paramount+ promete manter o público à beira de seus assentos com expectativas e reviravoltas na tela. No entanto, poucas pessoas conhecem essa joia escondida da televisão.

E aqui está o motivo pelo qual vale a pena assistir: personagens brilhantes com desenvolvimentos tremendos, figurinos e cenários impressionantes e um toque de assassinato.

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Why Women Kill 1ª Temporada: 3 Eras, 3 Enredos, 1 Casa

A primeira temporada de Why Women Kill apresenta três histórias únicas, em três épocas diferentes, mas todas acontecem em uma mesma casa, enquanto lidam com traições e infidelidades em seus casamentos. Na década de 1950, conhecemos Beth-Ann Stanton (Ginnifer Goodwin), uma dona de casa que enfrenta dificuldades após a perda de sua filha pequena.

Seu marido, Robert Stanton (Sam Jaeger), trabalha no ramo publicitário e está traindo a esposa. Beth-Ann descobre a traição e planeja sua vingança com a vizinha Sheila Mosconi (Alicia Coppola). Nesse processo, ela acaba fazendo amizade com a amante de Robert, April Warner (Sadie Calvano), e tece uma teia complexa de mentiras enquanto se aproxima de April, ao mesmo tempo em que elabora um plano tortuoso para lidar com seu marido.

Em seguida, nos anos 1980, somos apresentados à socialite Simone Grove (Lucy Liu). Ela vive como se fosse a personagem principal de um filme ao lado de seu marido, Karl Grove (Jack Davenport). Durante uma festa em sua casa, Simone recebe fotos em um envelope revelando que Karl tem relações com outros homens. Devastada, ela se envolve com Tommy Harte (Leo Howard), filho de um de seus melhores amigos, e acaba tendo um caso secreto. No entanto, seu plano de vingança contra o marido toma um rumo inesperado.

Já em 2019, conhecemos Taylor Harding (Kirby Howell-Baptiste), uma advogada que vive com seu marido roteirista, Eli Cohen (Reid Scott), na mesma mansão. O casal tem um casamento aberto, e Taylor convida sua namorada, Jade (Alexandra Daddario), para morar com eles. Os três exploram as complexidades de um relacionamento poliamoroso até que as coisas se tornam um pouco demais durante uma noite com Jade e Eli.

Essas três histórias estão entrelaçadas ao longo do tempo nesse magnífico cenário, usando a mansão como um catalisador para saltar entre vidas, histórias e épocas, desvendando-as. Ao longo da temporada, a casa evolui juntamente com o tempo e o estilo de cada personagem.

Evolução da casa

Na década de 1950, ela é retratada como uma visão pitoresca de organização imaculada, estilizada conforme as tendências da época. Já nos anos 1980, ela explode em cores, adaptando-se ao estilo de vida da socialite. E, finalmente, em 2019, passa por reformas e assume um estilo mais moderno e discreto. A casa se transforma juntamente com cada personagem, incorporando a essência de sua personalidade.

Além disso, cada personagem na série possui traços únicos que os distinguem uns dos outros, sem que um ofusque o outro. Todos são distintos e seguem seus próprios caminhos. Cada personagem passa por uma transformação radical, algumas positivas e outras nem tanto. O desenvolvimento de Beth-Ann começa quase que instantaneamente quando ela descobre a traição de seu marido. Ela passa de uma dona de casa complacente para uma manipuladora mestre que consegue o que quer.

Embora Simone siga um caminho diferente, sua transformação difere do que se espera. Ela começa como uma socialite autoindulgente, bastante narcisista e preocupada com a imagem que os outros têm dela. No entanto, à medida que a série avança, ela ganha compaixão e se torna indiferente ao que os outros pensam dela. Ela passa a viver para si mesma e aproveitar os pequenos momentos, em vez de tentar parecer a melhor aos olhos dos outros.

Por sua vez, o desenvolvimento de Taylor é marcado pela descoberta de que ela não deseja um relacionamento poliamoroso e que deseja se concentrar no que tem e reparar os danos que foram causados.

2ª Temporada de Why Women Kill: Continuando o Caos

Na segunda temporada, somos transportados para o ano de 1949 e conhecemos um elenco de personagens diferente, em um cenário completamente distinto. Esta temporada tem como foco principal Alma Fillcot (Allison Tolman), que deseja se tornar parte da sociedade de debutantes e entrar para o exclusivo clube das senhoras do jardim, um grupo repleto de mulheres desonestas, manipuladoras e esnobes. Quando Alma finalmente tem a oportunidade, ela agarra sem hesitar.

Essa temporada também gira em torno da líder do clube de jardim, Rita Castillo (Lana Parrilla). Acompanhamos sua ascensão na sociedade, vivendo no topo da hierarquia e fazendo qualquer coisa para isolar Alma. Ao mesmo tempo, ela mantém um caso com Scooter Polarsky (Matthew Daddario), enquanto seu marido, Carlo (Daniel Zacapa), um homem mais velho, sofre um derrame que o deixa incapaz de falar. No entanto, as coisas começam a desmoronar rapidamente.

Além disso, temos trechos da história de Dee Fillcot (B.K. Cannon), filha de Alma, uma garçonete que encontra o amor ao lado de Vern Loomis, um veterano de guerra. Como Vern é negro e Dee está acima do peso, e considerando a época em que se passa a trama (1949), muitas pessoas se opõem ao casal. Apesar disso, eles encontram forças para enfrentar a sociedade e seguir seu próprio caminho, deixando os julgamentos para trás.

Estilo em Abundância

Nas duas temporadas, o estilo está presente em cada detalhe. O criador da série, Marc Cherry, e a figurinista, Janie Bryant, dominaram perfeitamente essa característica. Todos os personagens são cuidadosamente estilizados de acordo com a época, com roupas extravagantes que combinam perfeitamente com suas personalidades.

Na primeira temporada, é possível identificar a época pelos estilos e modas utilizados pelos personagens. Beth-Ann geralmente usa vestidos no estilo dos anos 50, Simone ostenta roupas extravagantes com ombreiras exageradas, e Taylor veste trajes de negócios modernos.

Já na segunda temporada, Alma utiliza roupas (ou melhor, roupas extravagantes emprestadas de seus vizinhos) para se adequar à sociedade e projetar a imagem que deseja transmitir, o mesmo acontecendo com Rita. Esta, que não teve muitas oportunidades na vida, usa suas roupas como uma forma de despertar desejo nos outros, uma espécie de armadura contra todos aqueles que desejam destruí-la.

Diante de todos esses elementos, fica evidente que vale a pena assistir a “Por que as Mulheres Matam”. O Paramount+ está repleto de grandes produções originais, porém, “Why Women Kill” é uma joia subestimada.

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