Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Prestes a estrear na Netflix, Dahmer: Um Canibal Americano é mais uma série true crime lançada pela plataforma. O gênero classifica que a produção é baseada em fatos reais, aliás, o estilo tem sido uma aposta recorrente da gigante vermelha. O ganhador do Emmy 2021, Evan Peters dá vida a Jeffrey Dahmer, um dos seriais killers mais famosos dos Estados Unidos.
Dahmer é responsável pelo assassinato de 17 pessoas entre garotos e homens, realizados entre 1978 e 1991. Além disso, antes de matar as vítimas, o criminoso praticava uma série de atrocidades, como violações, canibalismo e necrofilia.
A série leva a assinatura de Ryan Murphy e Ian Brennan. Ambos já trabalharam juntos em Ratched, Hollywood e The Politician. O elenco também conta com Richard Jenkins e Penelope Ann Miller, representando os pais de Dahmer. Enfim, Dahmer: Um Canibal Americano, chega nesta quarta-feira (21).
Assista o trailer de Dahmer: Um Canibal Americano:
Quem foi Jeffrey Dahmer?
Jeffrey Dahmer nasceu em 1960 em Milwaukee, Wisconsin, EUA. Filho de Lionel Dahmer e Joyce Dahmer, o assassino também tinha um irmão mais novo chamado David. Seu pai era químico e devido o trabalho quase nunca estava em casa. Ainda na infância, passou a levar para casa pequenos animais que haviam sido mortos em uma rodovia movimentada próxima. Assim, em um galpão no quintal fazia os mais variados experimentos com os corpos.
Em uma tentativa de se aproximar do filho, Lionel decidiu ensinar como limpar e conservar parte desses animais, técnica essa que anos depois passou a utilizar em suas vítimas. No ensino médio era considerado um jovem deslocado e solitário. É provável que isso o tenha levado a consumir bebidas alcóolicas em demasia.
Aos 18 anos, Dahmer cometeu seu primeiro assassinato, um mochileiro chamado Steven Hicks. Após sufocar e espancar o rapaz, o serial enterrou os ossos em seu jardim, que foram descobertos mais de dez anos após o assassinato.
Logo após esse episódio, Dahmer entrou para a Universidade de Ohio, onde estudou por apenas três meses devido seu problema com alcoolismo. Mais tarde, seu pai o convenceu a entrar para o exército, onde treinou como especialista médico. Mas, durante sua passagem dois soldados prestaram queixas alegando que teriam sido drogados e estuprados, assim acabou destituído.
As vítimas de Dahmer
Assim como outros seriais killers, Dahmer seguia um padrão para escolher suas vítimas. Geralmente eram viajantes, fugitivos ou traficantes de drogas, em princípio pessoas que, certamente, demorariam mais tempo para que alguém desse como desaparecido.
O modus operandi era o mesmo: estrangulamento e em seguida guardava partes de seus corpos como souvenires. Outras três vítimas teriam sido feitas no porão da casa da avó, que acabou o expulsando por conta de suas bebedeiras durante a madrugada. Foi no apartamento em Milwaukee que cometeu os outros 13 assassinatos.
Descrito como tímido pelos vizinhos, Dahmer guardava pedaços dilacerados de suas vítimas em sacos plásticos na geladeira para que pudesse consumi-los mais tarde. Ele não era suspeito até que o forte cheiro dos cadáveres começou a exalar. Então, após ser declarado culpado foi sentenciado a 15 prisões perpétuas.
