Run Rabbit Run: História real por trás do novo filme Netflix

Em uma mistura arrepiante de suspense e terror, o novo filme da Netflix, “Run Rabbit Run”, dirigido por Daina Reid, traz uma premissa sinistra que tem gerado perguntas sobre a inspiração por trás de sua criação. Estrelado por Sarah Snook, conhecida por seu papel em “Succession”, o filme apresenta Sarah, uma médica especialista em fertilidade, que vê sua vida ser revirada pelo comportamento incomum de sua filha de 7 anos, Mia.

A menina começa a afirmar que tem lembranças de uma outra vida, levando Sarah a um confronto direto com o seu passado e a questionar a profundidade do relacionamento com a filha. Mas afinal, o que tem de verdade por trás dessa trama aterrorizante?

+ Quer ganhar um teste de até 1 MÊS GRÁTIS DE STREAMING?  e aproveite!

O Real e o Fictício em “Run Rabbit Run”

“Run Rabbit Run” não se baseia em uma história real. A obra, escrita por Hannah Kent em sua estreia como roteirista, é na verdade um produto inteiramente fictício. Contudo, esse fato não diminui o impacto e a complexidade da história que o filme apresenta.

Conhecida por seu trabalho como romancista, a australiana Hannah Kent ganhou destaque com seu primeiro romance “Ritos Funerários”, baseado na história real de Agnes Magnúsdóttir. Kent, que demonstra interesse por eventos reais em suas obras, incluindo seu segundo romance “The Good People”, revelou em uma entrevista ao Nightmarish Conjurings que, embora “Run Rabbit Run” seja ficção, se inspirou em histórias de crianças que afirmam ter lembranças de existências anteriores.

Para Kent, a intrigante ideia das memórias de vidas passadas conduziu a uma reflexão mais profunda sobre a maternidade e o relacionamento entre mãe e filho. Ela se interessou em explorar a perspectiva parental dessas situações e as emoções complexas que surgem quando uma criança expressa sentir falta de outra família, de outros pais.

Maternidade, Culpa e Terror Psicológico

O gênero de terror psicológico mostrou-se um campo fértil para Kent explorar as complicações e ambiguidades da maternidade. Durante o processo de escrita do roteiro, quando estava grávida de seu primeiro filho, Kent canalizou seus sentimentos e questionamentos sobre maternidade para a narrativa.

Um dos temas centrais do filme é a ideia de culpa e inocência, a linha tênue que separa temperamento e atos cruéis. O filme propõe a pergunta: até que ponto podemos nos desculpar por nossos temperamentos e pelas coisas hediondas que fazemos?

Embora “Run Rabbit Run” não seja baseado em uma história real, o filme encontra sua autenticidade ao abordar questões importantes e emocionais sobre a maternidade e a percepção social que a cerca. Apesar do uso de elementos de terror psicológico, a história é fundamentada na realidade, ancorada na relação mãe-filho, permitindo que os espectadores se conectem com os personagens e confiram ao filme uma sensação palpável de realidade.

Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode cancelar, se desejar. Aceitar