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Round 6 da Netflix se inspirou em passado sombrio e racista dos EUA

Com o estouro do sucesso de Round 6, a série ganhou fãs ao redor do mundo com uma ideia muito simples. Ou seja, indivíduos entram em um jogo arriscado e se atacam para ganhar um prêmio milionário. O que muitos não sabem, é que aconteceu algo similar nos Estados Unidos, que foi marcado por crueldade e racismo.

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Round 6 se inspirou em passado sombrio e racista dos EUA

Bem como Round 6, os jogos violentos feitos nos Estados Unidos, juntou pessoas marginalizadas pelo coletivo. Contudo, com a diferença de não ter um  prêmio milionário. Os vencedores ganhavam apenas uns trocados. Isso era comum na era da segregação e continuaram nos Estados Unidos até os anos 50. 

No Museu Jim Crow de Memorabilia Racista da Universidade Ferris State, há várias documentações sobre esses violentos “espetáculos”.  Eles colocavam jovens negros e os obrigava a lutar, muitas vezes vendados para o lazer do público branco. Os participantes tinham que golpear uns aos outros até que sobrasse um homem em pé. Como resultado, ele recebia um prêmio de alguns dólares.

Focando, mais uma vez, no comportamento racista da sociedade americana. Estes acontecimentos eram comuns em comemoração do dia da Independência, feiras estaduais e circos. No Museu, há relatos jornalísticos e anúncios demonstrando o modo como  a sociedade branca transmitiam os eventos .

“A noite de entretenimento começa no sábado com uma “batalha real de negros”, declara uma nota divulgada em 1950. Além disso, “evento” era feito pelo exercito americano.  Assim, eles obrigavam os soldados negros a entrarem no ringue para divertir os oficiais brancos. Por fim, existe um livro chamado “O homem invisível” de Ralph Ellison, que também retrata os detalhes destes combates. 

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Valmaria Lima

Valmaria Lima

Redatora web certificada pela Rock Content e proprietária da Agência Performance SEO, Valmaria, ou simplesmente Val, aborda as informações sobre filmes e séries de forma leve e explicativa.