Ripley: Final Explicado – Sociopata à Solta?

Nesta adaptação dos romances de Patricia Highsmith, Andrew Scott estrela como Tom Ripley e leva os espectadores a uma jornada de suspense.

A minissérie Ripley, lançada recentemente pela Netflix, mergulha na história de Tom Ripley (Andrew Scott), um vigarista ambicioso na Nova York dos anos 1960. Contratado por um magnata, ele viaja à Itália para convencer Dickie Greenleaf (Johnny Flynn) a voltar para casa. Mas a viagem toma rumos inesperados, recheados de mentiras, crimes e reviravoltas.

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A Trama Sombria de “Ripley”

A relação entre Tom e Dickie azeda rapidamente. Após Tom declarar seu amor e ser rejeitado, ele acaba matando Dickie. A partir daí, o vigarista passa a se passar por Dickie, falsificando sua assinatura, vestindo suas roupas e até adotando a pintura como hobby. Tom mantém essa farsa viva, alternando sua identidade conforme necessário, especialmente quando está com Marge (Dakota Fanning), namorada de Dickie, ou Freddie Miles, amigo do rapaz.

Apesar de quase ser desmascarado em alguns momentos, a confiança narcisista de Tom o ajuda a manter sua trama em pé. Porém, quando ele é incapaz de enganar Freddie, Tom o mata. Devido à sua farsa, Dickie se torna o principal suspeito do assassinato.

A investigação do Inspetor Ravini coloca Tom sob suspeita, mas ele consegue escapar. No último episódio, Tom está em Veneza, de volta à sua própria identidade e com uma barba para disfarçar. Fingindo que Dickie está viajando, Tom reforça a tese de que Dickie é culpado.

Com o caso do assassinato de Freddie não resolvido e o desaparecimento de Dickie ganhando notoriedade, Tom se infiltra no círculo da alta sociedade, recebendo convites para festas exclusivas. Nessas ocasiões, ele conhece um suposto “negociante de arte”, que abre caminho para novos golpes.

O Fim de Tudo e uma Nova Identidade

Enquanto isso, o pai de Dickie viaja à Itália em busca de respostas. Ele se junta a Marge e a um investigador para falar sobre os últimos contatos de Tom com Dickie. Tom mais uma vez usa sua lábia, atribuindo a Dickie sentimentos autodepreciativos e alegando que o rapaz confessou seu amor e foi rejeitado (o oposto do que realmente aconteceu).

Para encerrar o caso, Tom forja uma carta de suicídio supostamente escrita por Dickie. A carta chega ao Inspetor Ravini, que conclui que Dickie se matou, dando fim à investigação.

No final da série, Tom se encontra com o “negociante de arte” e recebe um passaporte britânico com um novo nome. O entendimento entre os dois sugere que Tom continuará sua jornadanada fraudulenta.

Marge, agora escritora, publica um livro sobre Dickie e envia um exemplar ao Inspetor Ravini como agradecimento. Dedicado a Dickie, o livro inclui uma fotografia dele. É aí que a ficha cai para o inspetor: ele foi enganado, e o Dickie que ele conheceu era um impostor.

Tom Ripley: Um Personagem Fascinante

Criado por Patricia Highsmith em “O Talentoso Sr. Ripley”, Tom Ripley ganhou vida em várias adaptações:

  • “O Sol por Testemunha” (1960)
  • “O Amigo Americano” (1977)
  • “O Talentoso Sr. Ripley” (1999)
  • “O Jogo de Ripley” (2002)
  • “Ripley Under Ground” (2005)

A minissérie da Netflix se destaca pela estética em preto e branco e pelos detalhes da jornada de Ripley, explorando a ambiguidade e complexidade do personagem.

Conseguirá a justiça alcançar Tom Ripley, ou sua astúcia o manterá sempre um passo à frente? A série deixa essa pergunta em aberto, instigando a imaginação do público.

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