‘Ragnarok’, série da Netflix, propõe uma visão atualizada da mitologia nórdica, incorporando personagens icônicos como Thor, Loki e os Gigantes em um contexto moderno. Dentro deste universo renascido, uma figura curiosa surge: o Pequeno O, uma representação contemporânea da Serpente Midgard. Mas qual o destino desse ser mitológico na trama?
O Surgimento do Pequeno O
Na segunda temporada, Laurits, que incorpora Loki na série, faz uma descoberta assombrosa. Ele encontra um verme em seu estômago que cresce de forma extraordinária. Ao ser removido, Laurits não vê a criatura apenas como um parasita, mas sim como um filho.
Batizando-o de Pequeno O, Laurits o libera em um rio, com a esperança de que, segundo as profecias, ele cresça o suficiente para confrontar seu irmão, Magne. Porém, as intenções de Laurits são mais complexas do que parecem, já que seu desejo principal é proteger a si mesmo e seu irmão.
Mjölnir vs. Pequeno O
Enquanto a guerra entre Deuses e Gigantes se intensifica, Magne, armado com o martelo de Thor, Mjölnir, torna-se praticamente invencível. Nenhum dos antigos artefatos dos Jutuls é páreo para ele. A única entidade com poder suficiente para desafiar Magne é a Serpente Midgard, representada pelo Pequeno O.
Conforme a terceira temporada se desenvolve, Pequeno O cresce em tamanho e poder, principalmente com Fjor alimentando-o. Em um momento crucial, Magne e Pequeno O se encontram frente a frente, resultando na perda do martelo de Magne. Embora essa perda seja significativa, ambos sobrevivem ao confronto. Os Jutuls percebem que o Pequeno O pode ser sua única chance de vencer Magne.
O Desfecho Inesperado
Contra todas as expectativas, Deuses e Gigantes alcançam um entendimento e decidem evitar o confronto direto. Isso significa que Magne e Pequeno O estão livres da batalha fatal prevista pelas lendas. Para Laurits, isso é um alívio imenso. Ele sabe que, conforme as histórias antigas, a Serpente Midgard é derrotada por Thor no confronto final. Ele vê Pequeno O não apenas como uma figura mítica, mas como um ente querido, e a última coisa que deseja é sua morte.
Desejando um futuro pacífico para a criatura, Laurits aconselha Pequeno O a abandonar o rio e dirigir-se ao oceano, onde poderá crescer e viver longe dos conflitos entre Deuses e Gigantes. Embora Laurits acredite que a criatura tenha seguido seu conselho, é revelado que o Pequeno O ainda permanece nas proximidades do rio, observando secretamente.
A saga do Pequeno O em “Ragnarok” nos mostra que, mesmo em narrativas repletas de deidades e seres mitológicos, os sentimentos humanos de amor e proteção permanecem como pilares fundamentais. Laurits e seu vínculo com Pequeno O simbolizam a complexidade das relações familiares e a difícil tarefa de deixar ir aqueles que amamos. E, enquanto a série deixa em aberto o destino final do Pequeno O, o legado emocional da criatura permanece inabalável.
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