07.01 - Thor: amor e trovão

Quando estreia Thor Amor e Trovão e o que esperar do filme?

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

O Multiverso da Marvel está quebrado. Depois dos eventos de Loki (2021), Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2021) e Doutro Estranho no Multiverso da Loucura (2022), o MCU passa por uma expansão de universo que afeta a quase todos os heróis. Notem, quase todos. Afinal, alguns ainda têm seus próprios problemas para resolver. E, claro, o lado cósmico da Marvel ainda existe e está vivo. Logo, Thor: Amor e Trovão deve frear as consequências do multiverso, mas explorar a jornada solo do herói.

Algo que tem sido novidade para a Marvel. Desde que encerrou a fase 4, com Homem-Aranha: Longe de Casa (2019), o estúdio inseriu o conceito de múltiplas realidades e, em suma, cada produção conta com mais de uma jornada. Claro que há exceções, como Eternos (2020) e Viúva Negra (2020). Contudo, no geral, os filmes e as séries do MCU trazem uma história maior que o próprio personagem em si. Não à toa as participações especiais estão cada vez mais recorrentes.

Só que Thor: Amor e Trovão deve deixar isso de lado. Assim, a Marvel pausa a expansão de multiverso e foca nos conflitos do personagem. Terão, sim, participações de nomes já conhecidos. Afinal, os Guardiões da Galáxia estão confirmados e já apareceram em diversos trailers. Contudo, a ideia do filme é focar na evolução pessoal do herói interpretado por Chris Hemsworth. Entenderemos melhor com alguns pontos do que esperar de Thor: Amor e Trovão.

LEIA MAIS:

O que esperar de Thor: Amor e Trovão?

O diretor do filme, Taika Waititi, já deu alguns indícios do que devemos encontrar em Thor: Amor e Trovão. Contudo, o filme deve ser mais do que uma “crise de meia-idade”, como alertou. Há alguns pontos que passam por sobrevivência, amor e autoconhecimento.

A sobrevivência em Thor: Amor e Trovão

Não é segredo que o novo vilão do longa, Gorr (Christian Bale), é um assassino de deuses. Afinal, seu nome completo ainda traz a alcunha O Carniceiro dos Deuses. Bem sugestivo, não? Só que a sobrevivência de Thor vai além. Amor e Trovão deve mostrar algumas fases do personagem. E os trailers já entregaram muito conteúdo em relação ao desenvolvimento do Deus nórdico.

Em primeiro lugar, Thor: Amor e Trovão começará de onde Vingadores: Ultimato (2019) parou. Thor viaja ao lado dos Guardiões da Galáxia. Pela primeira vez, sem rumo definido e sem responsabilidades. Então, ele precisa encontrar um novo propósito, algo pelo qual se agarrar. Acontece que Thor não deve permanecer o tempo inteiro com o Senhor das Estrelas (Peter Quill) e companhia. Inclusive, os membros dos Guardiões da Galáxia devem estar apenas no início do longa.

A partir disso, veremos um Thor em busca de autoconhecimento. Vem aí a fase hippie do personagem? Ao que tudo indica, sim. Já vimos algumas cenas onde as roupas sugerem que Thor aderirá ao “paz e amor”. Contudo, após se recuperar da depressão e voltar ao porte físico de outrora, algo irá acabar com a paz do personagem. E, com certeza, será Gorr. O vilão busca vingança contra todos os deuses e, pelo que constatamos no trailer, já começou a fazer suas primeiras vítimas. Assim, Thor irá deixar a aposentadoria e a paz interior para proteger a si e aos deuses remanescentes.

O amor no ar e o trovão para lutar?

Após descobrir sobre Gorr, Thor deve viajar, ao lado de Korg (Taika Waititi), para Nova Asgard. Lá, veremos o reencontro do personagem com a Valquíria (Tessa Thompson). Contudo, algo mais surpreendente ainda vai acontecer. O herói irá descobrir que o Mjönir foi restaurado e que, agora, ele tem uma nova protetora: Jane Foster (Natalie Portman). Digna de empunhar o martelo, ela recebeu poderes divinos e se transformou na Poderosa Thor.

Thor: Amor e Trovão deve se concentrar na relação de ambos. Só que não será só isso. Podemos esperar que Thor e Jane lutem lado a lado para derrotar Gorr. Possivelmente, o ex-casal (ao lado de Valquíria, entediada com as responsabilidades políticas) irá até o Monte Olimpo para proteger outros deuses. Nesse ponto da história reside os principais questionamentos. Ademais, o filme pode mostrar os deuses gregos da mitologia cânone dos quadrinhos, como Hércules e Zeus (Russell Crowe). Este, inclusive, já foi confirmado.

Portanto, veremos uma sequência de ação desenfreada por lá. Com a morte certa de alguns deuses (Zeus deverá ser o grande nome). Contudo, Thor: Amor e Trovão traz uma incógnita. Jane e Thor lutarão juntos para derrotar o vilão. Será que alguns deles será morto? Pode ser que Jane seja a escolhida para o sacrífico final, marcando seu arco no MCU. Porém, há uma remota chance do próprio Thor ser a vítima fatal.

Por fim, a identidade de Taika Waititi

Os filmes da Marvel, às vezes, são muito quadrados. Seguem a uma fórmula estabelecida lá atrás pelos primeiros filmes. Porém, alguns diretores conseguem colocar sua própria interpretação do que é cinema. E podemos considerar que Taika Waititi é um desses nomes. Afinal, o diretor foi o responsável por mudar o cenário, a fotografia e o tom da franquia Thor.

Nos dois primeiros filmes, o herói apresentava uma estética sombria, pesada e lenta. Em Ragnarök, Waititi fez questão de mudar tudo. O filme ficou vibrante, colorido, dinâmico e engraçado. Quase como uma comédia, o terceiro filme de Thor cativou pelo humor. Assim, os fãs podem esperar um filme focado na dinâmica da ação, com trilhas sonoras empolgantes e cenas de tirar o fôlego (quem lembra de Thor chegando em Asgard ao som de Immigrant Song, do Led Zeppelin?).

Thor: Amor e Trovão chega nos cinemas a partir do dia 7 de julho.

LEIA MAIS

Victor Eduardo

Victor Eduardo

Victor Eduardo é jornalista formado pela PUC do Rio Grande do Sul desde agosto de 2021! Ao todo, tem experiência em reportagem, comunicação institucional e assessoria de imprensa. Atualmente, divide o tempo de trabalho com a leitura e com a cozinha, hobby que desenvolveu durante a pandemia por Covid-19. Atua como jornalista sob o registro profissional 20810/RS.