Pânico 6 confirma que a grande teoria de Sidney como Pânico nunca acontecerá

Quinn Bailey, de Pânico 6, usa as raízes meta de Pânico para descartar a possibilidade de Sidney Prescott se tornar o Pânico.

A franquia Pânico, conhecida por sua autoconsciência e subversão dos clichês dos filmes de terror, surpreendeu os fãs com a revelação em Pânico 6 de que a teoria de Sidney Prescott como Pânico estava equivocada. Ao longo dos filmes anteriores, Sidney, interpretada por Neve Campbell, sobreviveu a diversos assassinos e era vista como a última pessoa esperada para assumir a persona do assassino. No entanto, a trama do sexto filme anula essa possibilidade, negando a chance de Sidney fazer uma aparição chocante como a assassina e preservando a integridade de sua personagem.

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A Incompatibilidade de Sidney Prescott como Pânico

Sidney, interpretada por Neve Campbell

Uma das marcas registradas da franquia Pânico é sua autoconsciência. Os filmes utilizam personagens conscientes de si mesmos, cenas e pontos de enredo meta, constantemente dialogando com seus predecessores cinematográficos, satirizando os filmes slasher e subvertendo as convenções do gênero de terror. Em Pânico 6, Quinn Bailey aborda as teorias de Sidney como Pânico, confirmando ao público que essa teoria não faz sentido. Para que essa teoria se concretizasse, a franquia Pânico teria que abandonar sua identidade de estar dois passos à frente do gênero de terror e de seus fãs. Além disso, isso comprometeria o significado da personagem de Sidney.

Sidney já usou a máscara de Pânico

No primeiro filme da franquia Pânico, Sidney já utilizou a máscara e a capa de Pânico, mas não se tornou a assassina. Pelo contrário, ela usa a identidade para sobreviver, jogando com Billy Loomis em seu próprio jogo antes de esfaqueá-lo com um guarda-chuva. Ao contrário de Sam Carpenter, filha de Billy, que luta contra seu destino genético de se tornar uma assassina e usa a máscara de seu pai em Pânico 6, Sidney permanece a virtuosa e a última sobrevivente feminina. Se ela se tornasse Pânico, isso corroeria sua identidade e trairia a concepção que os fãs têm do que ela representa. Neve Campbell não permitiria que Pânico matasse Sidney, pois isso apagaria suas qualidades inspiradoras e transmitiria a mensagem errada.

A Meta de Scream 6 Impede Sidney de Cumprir Suas Teorias como Pânico

A natureza autorreferencial de Pânico impede que Sidney seja revelada como Pânico, pois seria muito óbvio para a protagonista, a antítese do vilão, moral e honrada, ser a última suspeita de se tornar malévola. Essa franquia, conhecida por apropriar-se das convenções em constante mudança do gênero de terror e subvertê-las, não poderia cometer o erro de apresentar um tropeço anticlimático, já bem estabelecido em filmes como Psicose e Dia dos Namorados Macabro. Como Randy Meeks diz, filmes de terror seguem uma fórmula muito simples; isso representaria a mais simples delas. O comentário meta de Quinn em Scream 6 reconhece o que está na mente do público, mas, ao mesmo tempo, elimina a possibilidade de Sidney cumprir essas teorias.

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