Os Encanadores da Casa Branca é baseado em fatos reais?
Conheça a seguir, a história real que baseia a nova série da HBO Max, Os Encanadores da Casa Branca. Confira!
A HBO lançou uma nova minissérie dramática de 5 episódios chamada “Os Encanadores da Casa Branca”. Em suma, a trama conta a verdadeira história por trás da tentativa fracassada de invasão ocorrida em 1972 por um grupo de funcionários desajustados.
Supostamente, eles teriam sido escolhidos pelos principais funcionários da Casa Branca, para fazer os trabalhos sujos do presidente Nixon e seus principais colaboradores. Abaixo, entenda o que foi o escândalo Watergate, fato real em que a série da HBO Max se baseia.
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O que foi o escândalo Watergate?
O escândalo Watergate foi um evento político que ocorreu nos Estados Unidos durante a década de 1970. Em 17 de junho de 1972, cinco homens foram presos ao tentar invadir e grampear telefones na sede do Comitê Nacional Democrata no Complexo Watergate em Washington D.C. Ficou evidente que os homens eram agentes da campanha de reeleição do Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
As investigações subsequentes revelaram que o presidente e seus conselheiros mais próximos haviam organizado e acobertado a invasão. O escândalo provocou um grande debate público sobre ética e poder político, e levou à renúncia de Nixon em 1974, depois que ficou claro que ele havia tentado encobrir as evidências e obstruir a justiça.
O caso Watergate foi um dos maiores escândalos políticos na história dos Estados Unidos e teve um impacto duradouro na percepção do público sobre a integridade dos políticos e das instituições governamentais.
Principais atores envolvidos no escândalo Watergate
Além do suposto envolvimento do presidente Nixon, dois de seus principais funcionários que acabaram levando a maior parte da culpa pelo escândalo. Especialmente, E. Howard Hunt, um ex-agente de operações da CIA e romancista renomado, que assumiu a organização do arrombamento da sede do Comitê Nacional Democrata em junho de 1972 em nome da Casa Branca de Nixon.
As principais evidências contra o ex-agente foram encontradas na agenda de um dos cinco “encanadores” que incluía o número de telefone de Hunt e o número de Bob Woodward, um dos dois repórteres que divulgaram a história. Ter essas duas informações ligando Hunt ao crime foi mais do que suficiente para provar seu envolvimento.
G. Gordon Liddy foi o cérebro por trás do infame arrombamento de Watergate. Ele já havia servido no Exército dos EUA, se formou na Universidade Fordham. Além disso, trabalhou no FBI e no Departamento do Tesouro dos EUA antes de se juntar à equipe de Nixon como conselheiro e conselheiro geral do Comitê para Reeleger o Presidente.
A brilhante ideia de Liddy foi contratar 5 assaltantes inexperientes para invadir a sede do Comitê Nacional Democrata. Lá, eles roubariam documentos confidenciais, e grampeariam telefones para obter informações sobre a estratégia de campanha do Partido Democrata. Depois de cumprir pena na prisão por seu envolvimento no escândalo Watergate, Liddy afirmou que faria isso novamente por seu presidente.
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