O Rei Macaco Final Explicado: Ele se torna imortal?

A Netflix, sempre pródiga em trazer novidades e conteúdos interessantes, presenteou o público com o filme “O Rei Macaco”. Esta animação, dirigida por Anthony Stacchi, não é apenas uma comédia de ação, mas também uma jornada espiritual inspirada no clássico conto chinês ‘Viagem ao Oeste’. A obra tem o potencial de agradar tanto aos aficionados por animação quanto aos apreciadores de narrativas ricas em simbolismo.

A Jornada de um Macaco Rebelde

Desde o nascimento de uma rocha, o Rei Macaco mostrou-se uma criatura excepcional, disparando lasers de seus olhos, algo que rapidamente irritou o Imperador de Jade, o soberano do Céu. Mesmo sob os cuidados de um Macaco Idoso, ele não escondeu sua natureza rebelde e seu desejo de se destacar no universo.

Porém, após ser derrotado pelo Demônio do Havoc, o macaco desceu ao oceano para obter um poderoso bastão, propriedade do Rei Dragão. Com ele, não só derrotou o Demônio do Havoc, mas também passou a ser reconhecido como “Rei Macaco”.

A ambição do Rei Macaco não se restringiu a ser reconhecido entre os seus. Ele queria mais. Ansiava por se juntar aos Imortais no Palácio de Jade no Céu. Para provar seu valor, foi aconselhado a vencer 100 demônios. No entanto, no processo de derrotar o último demônio, Red Girl, ele conhece Lin. Esta jovem, que aspira a ser sua assistente, torna-se uma figura central na trama, influenciando decisivamente o destino do protagonista.

Lin e o Rei Macaco: Um Encontro Transformador

Apesar de sua missão inicial de se juntar aos Imortais, o Rei Macaco é influenciado por Lin, que o convence a buscar a imortalidade apagando seu nome do Pergaminho da Vida e da Morte. Nesta jornada ao inferno, enfrentam diversos desafios. No entanto, a verdadeira batalha do Rei Macaco não é contra as ameaças externas, mas contra seus próprios demônios internos, amplificados pela revelação de que Lin estava secretamente trabalhando para o Rei Dragão.

No clímax do filme, a busca por poder e reconhecimento do Rei Macaco o coloca em confronto direto com o Buda. Lin, usando sua sabedoria, recorre a uma metáfora para mostrar ao Rei Macaco que ele não é o centro do universo. Esta revelação, juntamente com o selamento do Rei Macaco em uma caverna de pedra pelo Buda, simboliza a necessidade de introspecção e autodescoberta antes de buscar reconhecimento externo.

Assim, a jornada do protagonista reflete a eterna busca humana por aceitação e reconhecimento, enquanto Lin representa a sabedoria e compaixão que muitas vezes nos falta. No final, a verdadeira mensagem do filme é clara: antes de buscar reconhecimento externo, devemos primeiro encontrar aceitação e paz dentro de nós mesmos.

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