O Rei Leão 2019 x Original: o que há de melhor e pior no remake?

Em 1994, a Disney presenteou o mundo com uma obra-prima da animação, “O Rei Leão”. Com sua história shakespeariana de sucessão, monarquias, e um elenco inesquecível de personagens, o filme rapidamente se tornou um clássico. 25 anos depois, a Disney decidiu nos levar de volta à savana com uma adaptação live-action que provocou ansiedade e expectativa entre fãs de todas as idades. No entanto, recriar a mágica do original provou ser uma tarefa desafiadora, resultando em um filme que, embora impressionante em muitos aspectos, não consegue superar a nostalgia do clássico de 1994.

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Simba: Empate

Simba, o protagonista, é um personagem fundamental em ambos os filmes, mas não necessariamente o mais cativante. Tanto Matthew Broderick quanto Donald Glover dão voz ao leão, e embora ambos entreguem performances sólidas, eles são frequentemente ofuscados por outros personagens, como Timon e Pumbaa. A jornada de Simba, de seguir os conselhos de seu pai até seu retorno ao trono, permanece consistente em ambas as versões.

Timon e Pumbaa: O Rei Leão 2019

Timon e Pumbaa são incontestavelmente um dos destaques do filme de 2019. Embora algumas das piadas tenham perdido um pouco do brilho, a chegada da dupla no meio do filme injeta humor em um momento sombrio, após a morte de Mufasa. Billy Eichner rouba a cena como Timon, trazendo sua assinatura de comédia para o papel. A química entre os personagens é evidente, e eles adicionam um toque de leveza que funciona bem no contexto da nova versão.

Scar (e Mufasa): Empate

James Earl Jones como Mufasa e Jeremy Irons como Scar são inesquecíveis em suas interpretações. Enquanto Jones retorna como Mufasa, Chiwetel Ejiofor assume o papel de Scar. Ambos trazem uma abordagem única aos personagens. Irons infunde Scar com carisma e sinuosidade, enquanto Ejiofor opta por uma abordagem mais ameaçadora e soturna. Ambas as interpretações são igualmente impressionantes, tornando este ponto um empate.

Visual: O Rei Leão 2019

A nova versão do “O Rei Leão” é uma vitória inegável em termos visuais. A beleza da savana e a realidade das animações impressionam, fazendo com que o filme se pareça com um documentário da natureza. No entanto, a busca pela hiper-realidade também cria momentos estranhos quando animais cantam e falam, causando desconexão. Apesar disso, a cinematografia é deslumbrante, especialmente nas cenas que funcionam sem a música, como a avalanche de gnus na cena da perseguição.

Can You Feel the Love Tonight?: O Rei Leão Original

A música “Can You Feel the Love Tonight?” é, essencialmente, uma canção sobre leões apaixonados. No entanto, a versão animada original faz um trabalho superior em vender essa ideia. A sequência visualmente deslumbrante ajuda a suspender a realidade, permitindo que apreciemos a paixão entre os leões de uma maneira que a versão realista de 2019 não consegue.

Comédia: Empate

Ambas as versões de “O Rei Leão” têm momentos engraçados. No entanto, a maior parte da comédia é derivada do roteiro original. Embora Timon e Pumbaa tragam risadas em ambas as versões, o filme de 2019 não apresenta uma nova abordagem cômica significativa. No final, a comédia de ambos os filmes se mantém em um nível semelhante.

O Filme Como Um Todo: O Rei Leão Original

Apesar dos méritos da nova versão de “O Rei Leão”, o filme de 1994 ainda reina supremo. A originalidade, a inventividade e a magia da animação clássica continuam a cativar o público de todas as idades. As músicas escritas para o filme original são verdadeiras obras-primas e são acompanhadas por animações que exploram a imaginação de uma maneira única.

Embora a nova versão seja encantadora, não consegue igualar a grandiosidade do clássico. A Disney pode estar explorando novas tecnologias, mas o original permanece como um tesouro inigualável da animação. Ninguém realmente precisa de um documentário sobre leões com sincronização labial.

Em última análise, o novo “O Rei Leão” oferece uma oportunidade de reviver a história que todos conhecemos e amamos, mas é o clássico de 1994 que continuará a ser lembrado como uma das maiores conquistas da animação. O ciclo da vida continua, e a jornada de Simba permanece intemporal, independentemente da versão que você escolher.

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