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O que 2022 significou para o futuro da DC Studios?

Entre mudanças e recomeços, o ano de 2022 pode representar o começo do futuro para os heróis da DC

No começo de 2022, os planos da DC Studios pareciam definidos e consolidados. Após alterar o rumo previsto por Zack Snyder, a Warner Bros. colocou os projetos em prática e seguiu com um plano de expansão para o DCEU e para filmes individuais. Com o sucesso de Coringa (2019), a companhia vislumbrou uma nova trajetória em paralelo ao universo compartilhado. Inclusive, Henry Cavill estava dispostos a voltar para o papel de Superman.

Contudo, a ascensão de David Zaslav ao cargo de CEO da Warner Bros. Discovery mudou o ano de 2022 da DC Studios de forma definitiva. Mais do que o cancelamento de Batgirl, a DC perdeu Walter Hamada e, para o lugar, trouxe a dupla James Gunn e Peter Safran como chefes das divisões de filmes, séries e animações da DC.

Mesmo com pouco tempo de gestão, ambos começaram a traçar um projeto de universo compartilhado para a DC Studios. Desde então, Cavill anunciou que não retornará mais como Superman. O mesmo aconteceu com The Rock, que não deve reprisar Adão Negro tão cedo. Mais uma vez, a Warner Bros. Discovery implica uma mudança de rumo para a DC Studios. Desta vez, o ano de 2022 deve representar a maior (e definitiva) mudança que a empresa já viu.

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O que muda para a DC Studios a partir de agora?

Quando chegou ao comando da Warner Bros. Discovery, Zaslav interviu e cancelou o quase pronto Batgirl. Além disso, interrompeu o desenvolvimento de outros projetos com a assinatura da DC Studios. A intenção? Uma reformulação geral na companhia. Assim, pôde colocar uma nova equipe criativa com a ideia de desenvolver um plano de 10 anos para o universo compartilhado.

Gunn e Safran foram as figuras escolhidas para liderar a reformulação da DC. Ambos, claro, já estiveram envolvidos com a companhia ao longo dos últimos anos. James Gunn, por exemplo, dirigiu o novo Esquadrão Suicida (2021). Por outro lado, a dupla formou uma grande parceria na produção, no roteiro e na direção de Peacemaker, série da HBO Max.

Como primeiro movimento, os dois começaram a traçar um projeto de 10 anos para a DC Studios. Em suma, Gunn e Safran aproveitaram que não havia nenhum anuncio para o DCEU após 2023 e, então, reformularam a estrutura geral do estúdio. No passado, a DC até seguiu um plano geral para o universo compartilhado. Contudo, sempre precisou voltar atrás ao perder o controle da franquia.

Além disso, o filme The Flash, previsto para 2023, deve servir como o grande fio condutor da reformulação do universo. Com uma trama de multiverso, o personagem pode ser quem conduzirá a DC para novos rumos a partir de 2023. Assim, o universo compartilhado deve seguir uma nova história ao longo dos próximos 10 anos. Sem Henry Cavill como Superman, sem The Rock como Adão Negro e, por hora, sem Gal Gadot como Mulher-Maravilha. Ainda restam dúvidas em relação ao futuro de Aquaman e Shazam!, ambos com filmes previstos para 2023.

Contudo, as mudanças da DC Studios, ao que tudo indicam, vieram para ficar. Gunn e Safran devem colocar em prática um plano similar ao que acontece com o MCU, da Marvel. O filme The Batman, apesar de parecer independente sobre uma primeira ótica, pode liderar o começo de um novo universo compartilhado para a DC Studios.

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Victor Eduardo

Victor Eduardo

Victor Eduardo é jornalista formado pela PUC do Rio Grande do Sul desde agosto de 2021! Ao todo, tem experiência em reportagem, comunicação institucional e assessoria de imprensa. Atualmente, divide o tempo de trabalho com a leitura e com a cozinha, hobby que desenvolveu durante a pandemia por Covid-19. Atua como jornalista sob o registro profissional 20810/RS.