O fim chocante que ‘The Walking Dead’ quase teve

O criador de Walking Dead revelou seu plano original para o final da franquia – uma reviravolta que teria mudado o significado da série.

O universo de zumbis e luta pela sobrevivência em “The Walking Dead” poderia ter acabado de forma muito mais sombria. Robert Kirkman, criador da aclamada série, revelou recentemente a chocante conclusão original planejada para a saga de Rick Grimes.

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Humanidade vencida: o fim que não aconteceu em The Walking Dead

Kirkman planejava uma narrativa devastadora. Na edição #50 da HQ, em um salto temporal de décadas, ele pretendia mostrar uma estátua em homenagem a Rick Grimes, o protagonista, o que indicaria sucesso inicial dos sobreviventes na reconstrução da civilização. No entanto, a revelação final seria trágica: caminhando em meio a uma Alexandria destruída, um zumbi simbolizaria a vitória final dos mortos-vivos sobre a humanidade.

Apesar de Rick se tornar um símbolo de resistência, sua luta teria sido em vão. Nas palavras do próprio Kirkman, esse fim seria “sombrio, triste… possivelmente terrível”. Essa visão niilista, típica da série, não ofereceria comprovação definitiva, mas deixaria implícito que ninguém sobreviveu à ameaça zumbi.

Por que o fim foi descartado?

Com lucidez, Kirkman foi adiando esse desfecho para aprofundar a jornada de Rick. Ao longo do processo, ele percebeu que essa desolação total não era o ponto final satisfatório para ‘The Walking Dead‘. Ele chegou a comentar o plano com Andrew Lincoln, ator que interpreta Rick na série de TV, que diplomatically “fingiu achar legal” a ideia.

A história seguiu um rumo diferente. O quadrinho final (#193) deu um surpreendente salto de 25 anos no tempo, retratando um mundo reconstruído graças aos esforços de Rick Grimes, tornado um herói popular. Seu sacrifício pessoal é o ato fundador dessa nova sociedade.

Mas nem tudo é perfeito. Apesar de os zumbis terem sido amplamente controlados, a nova geração tem pouca consciência sobre os horrores do passado. A estátua de Rick, agora símbolo de um tempo lendário, gera embates nas reflexões sobre a fragilidade da reconstrução.

Mesmo descartado, o desfecho original revela a intenção de Kirkman em questionar radicalmente os limites da resistência humana. O final que se concretizou, embora menos niilista, também alerta para os desafios constantes da sobrevivência, mesmo após a vitória parcial sobre a horda de zumbis.

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