Livre, Final Explicado: O que acontece com Cheryl Strayed?

Acompanhe a busca desesperada de Cheryl Strayd por si mesma. Reviva a jornada em 1995 explorando a beleza da natureza e desafios cotidianos.

O filme Livre nos conduz por uma jornada introspectiva, centrada na personagem Cheryl Strayd, que decide caminhar sozinha pelos vastos territórios da América. Ao contrário de Forrest Gump, que não tem um propósito claro, Cheryl tem um objetivo, ainda que misterioso. O filme, ambientado em 1995, explora não apenas a beleza da natureza, mas também os desafios cotidianos enfrentados por Cheryl, incluindo dores físicas intensas.

Jornada de Cheryl como um Rito de Iniciação

Cheryl embarca nessa jornada de cerca de três meses como um rito de passagem, uma busca por si mesma e seu destino. A escolha do caminho ocorre quase por acaso, ao deparar-se com um livro com itinerário em uma loja. A dor física, a solidão e as dificuldades logísticas são obstáculos a superar. Cheryl adota o pseudônimo “Strayed”, perdida, simbolizando sua busca interior.

Os encontros ao longo da jornada são cruciais. Cada personagem é uma lição de vida, uma alusão, uma punição ou recompensa. Os diálogos profundos na estrada refletem características inevitáveis dos filmes de viagem. Cheryl encontra desde um idoso que a ajuda até um jornalista cínico, revelando aspectos da sociedade e da mídia contemporâneas.

A Imagem da Mãe na Trama

A trama é entrelaçada com memórias dolorosas da mãe de Cheryl, uma figura que desempenha papel fundamental em sua jornada. A mãe, uma mulher vibrante e positiva, é lembrada com carinho, mas também como uma fonte de conflito. O filme explora a complexidade das relações maternas e a separação necessária para o amadurecimento.

A jornada de Cheryl é cheia de encontros significativos, incluindo um concerto em memória de Jerry Garcia e a última e poderosa reunião na floresta sob a chuva com uma lhama, simbolizando renovação e um novo começo. Cheryl, ao superar dores físicas e emocionais, compreende que sua vida é misteriosa, irreversível e sagrada.

Em síntese, Livre é mais do que uma simples narrativa de viagem. É uma jornada de autodescoberta, uma iniciação na qual Cheryl Strayd enfrenta desafios, encontra personagens significativos e, finalmente, alcança a compreensão de que sua vida, como todas as vidas, é valiosa e selvagemente única.

O filme nos motiva a refletir sobre nossas próprias jornadas, propósitos e valorização da vida. Cheryl, ao final, emerge como uma mulher mais sábia, redescobrindo a felicidade em viver plenamente.

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