Joan Is Awful S06E01: Revelações nos Créditos Finais

Joan is Awful é um episódio marcante que nos faz questionar os limites éticos da tecnologia e do entretenimento.

A série antológica da Netflix, ‘Black Mirror’, é conhecida por sua capacidade de explorar os aspectos mais sombrios e perturbadores da tecnologia e da sociedade contemporânea. Um dos episódios mais notáveis ​​dessa série é ‘Joan é Horrível’, que nos leva a questionar a natureza da realidade e o significado de ser o protagonista de nossa própria história. Neste artigo, vamos explorar as diversas camadas desse episódio e refletir sobre o impacto da tecnologia na vida dos personagens.

Enredo de Joan Is Awful

O episódio ‘Joan é Horrível’ apresenta Annie Murphy no papel principal, interpretando uma mulher comum chamada Joan. A trama gira em torno da descoberta chocante de Joan de que sua vida foi transformada em um programa de TV por um serviço de streaming.

Todos os aspectos de sua vida são monitorados 24 horas por dia, sete dias por semana, e suas conversas são constantemente ouvidas, resultando na criação de uma série que expõe sua vida para o mundo inteiro. Essa premissa já nos faz refletir sobre a invasão de privacidade e os limites éticos do entretenimento contemporâneo.

No decorrer do episódio, somos apresentados a cenas revoltantes e inaceitáveis, mas uma das mais marcantes ocorre quando Joan, interpretada por Annie Murphy, entra em uma igreja e defeca no meio de um casamento. Essa cena se repete com Salma Hayek interpretando Joan no programa de TV que Joan assiste. No entanto, existe uma variação dessa cena que é exibida nos créditos finais, com a Joan original, chamada de Joan Fonte.

Desfecho do episódio

No desfecho do episódio, Annie Murphy, no papel de Joan, invade a sede da Streamberry para destruir o computador responsável por seu monitoramento constante, acompanhada por Salma Hayek. Nesse momento, Joan descobre que ela não é a verdadeira Joan, mas sim uma camada inicial da versão televisiva da história da verdadeira Joan, chamada Joan Fonte.

A verdadeira Joan está no mundo real, e sua história foi transformada em ‘Joan é Horrível’, com Annie Murphy interpretando o papel principal e assistindo a Salma Hayek na TV interpretando uma variação de sua própria Joan. Essa revelação é fundamental para compreendermos as implicações da tecnologia no controle da narrativa e na identidade individual.

Annie Murphy’s Joan percebe que não pode impedir a Streamberry de produzir mais episódios, e decide chamar a atenção de Salma Hayek. Ela decide fazer algo tão repugnante que Hayek seria forçada a ir à Streamberry e pedir o fim do programa. Joan consome muitos hambúrgueres, toma um laxante e, em seguida, libera-se na igreja. Como esperado, Salma Hayek fica horrorizada ao ver sua imagem representando um personagem tão repulsivo diante de todo o mundo.

Na vida real, a verdadeira Joan realiza essa ação para chamar a atenção de Annie Murphy, cuja imagem é usada para criar a primeira camada da história de Joan. Por causa disso, a versão de Annie Murphy é obrigada a replicar a cena na tela. Na realidade, Annie Murphy considera inaceitável ter sua imagem associada a um personagem que realiza atos tão repugnantes em um programa de TV assistido pelo mundo todo.

As ações de Joan são repetidas em suas várias versões e camadas em ‘Joan é Horrível’, mas só descobrimos quem é a verdadeira Joan no final. Ao vermos a história sob a perspectiva dela, no final do episódio, reforça-se que a vida da Joan original foi levada à desesperação a ponto de ela ser forçada a fazer algo tão extremo.

Essa revelação consolida a natureza da sua realidade, que mudou desde que ela destruiu o computador e foi colocada em prisão domiciliar. Além disso, representa a Joan original tomando as rédeas de sua própria vida em vez de se render à Streamberry, que usa sua vida para obter lucro e ao mesmo tempo a arruína.

Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode cancelar, se desejar. Aceitar