Jim Carrey não quis fazer A Volta do Todo Poderoso; entenda o porquê

“A Volta do Todo Poderoso” é uma sequência que enfrentou diversos obstáculos em sua jornada para chegar aos cinemas.

Em 2003, a Universal Pictures lançou “Todo Poderoso”, um filme de sucesso estrelado por Jim Carrey, que conquistou o público com sua mistura de comédia e fantasia. O filme foi um grande sucesso de bilheteria, arrecadando impressionantes US$ 484 milhões em todo o mundo. Com o êxito alcançado, era natural que o estúdio considerasse a possibilidade de uma sequência. No entanto, a jornada para trazer “A Volta do Todo Poderoso” às telonas foi repleta de desafios e reviravoltas.

Após o sucesso de “Todo Poderoso”, a Universal Pictures rapidamente começou a trabalhar em uma sequência. Um roteiro chamado “The Passion of the Ark” despertou o interesse dos estúdios de Hollywood, mas a Universal adquiriu os direitos e designou o roteirista Steve Oedekerk, responsável pelo primeiro filme, para adaptá-lo ao universo já estabelecido. Inicialmente, a premissa envolvia um escritor de livros “Para Leigos” que recebia a tarefa divina de construir uma Arca. No entanto, Oedekerk adaptou a trama para o personagem interpretado por Jim Carrey.

Jim Carrey recusou o papel

Surgiu um obstáculo inesperado quando Carrey expressou descontentamento com o roteiro e decidiu se dedicar a outros projetos, como “As Loucuras de Dick e Jane” e “O Número 23”. Diante disso, a Universal teve que repensar sua estratégia e considerar outro protagonista. Foi então que Steve Carrell, conhecido por seu papel em “Todo Poderoso” e por sua atuação na série de comédia “The Office”, surgiu como uma opção viável para assumir o papel principal em “A Volta do Todo Poderoso”.

No entanto, a produção do filme enfrentou diversos desafios, com um orçamento que rapidamente se esgotou devido aos altos custos de computação gráfica utilizada na criação dos animais. Além disso, os resultados das exibições teste não foram satisfatórios, o que levou a Universal a investir ainda mais em campanhas de marketing, direcionando-as ao público cristão.

A sequência enfrenta dificuldades nas bilheterias

Apesar dos esforços da Universal em promover “A Volta do Todo Poderoso”, a estratégia direcionada ao público cristão não se mostrou eficaz. O filme foi recebido com críticas mistas e foi considerado um fracasso de bilheteria. Com uma arrecadação total de apenas US$ 174 milhões, o filme não conseguiu cobrir seu orçamento de produção, que era de, pelo menos, US$ 175 milhões.

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