Jeff Bridges liderou um elenco de estrelas neste faroeste selvagem

Em se tratando da indústria cinematográfica, nunca há uma garantia absoluta de que qualquer produção, independentemente de seu tamanho, alcançará sucesso. Há inúmeros casos em que o hype precedente acaba por superar a qualidade do produto final. Estúdios têm empregado diversas estratégias para atrair espectadores às salas de cinema, sem, contudo, obter uma receita segura. Um exemplo frequente é o empilhamento de grandes nomes do meio, como evidenciado no filme “Wild Bill”, de 1995, estrelado por Jeff Bridges.

Assim como muitos filmes que falharam antes dele, “Wild Bill” é um exemplo perfeito de como a presença de grandes nomes no elenco não pode prever a criação de um clássico. O faroeste, que tem Bridges como o personagem-título Wild Bill Hickok, parecia ter todos os ingredientes para se tornar um estrondoso sucesso de crítica e de bilheteria. No entanto, tal plano nunca se materializou, pois o filme passou quase despercebido. Mas ainda assim, é interessante observar o talento envolvido neste filme dirigido por Walter Hill.

Sinopse de Wild Bill

O enredo do filme foca nos últimos dias do icônico pistoleiro, enquanto ele se vê em conflito com uma sociedade americana em rápida mudança. Apesar do lançamento pouco impressionante, Bridges ainda apresenta uma atuação notável, apoiado por um elenco de atores talentosos. Qualquer fã de faroeste descobrirá que o filme em si é divertido e bem dirigido. Hill captura com sucesso o tom e a atmosfera corretos que compõem um filme de qualidade ambientado em uma época de ilegalidade descarada.

A Carreira de Wild Bill Hickok

Wild Bill Hickok, nascido como James Butler Hickok em 1837, era famoso por suas habilidades como atirador, jogador profissional e até mesmo seu tempo defendendo a lei como pacificador. Sua imagem icônica foi reforçada com seus longos cabelos e bigode de guidão. Sua fama surgiu a partir de um tiroteio em 1861 em Springfield, Missouri, quando ele abateu três homens que tentavam emboscá-lo. Isso marcou o início de sua história lendária.

A Morte de Wild Bill Hickok

A parte mais famosa da história de Hickok, retratada no filme, foi sua morte. Conta a lenda que, em 1876, ele foi baleado e morto em uma mesa de pôquer em Deadwood, Dakota do Sul. Ele estava segurando um par de ases e um par de oito, que, a partir daí, viria a ser conhecido como a “mão do morto”.

Ao lado de Bridges, estavam talentos notáveis como Ellen Barkin, Diane Lane e John Hurt, entre outros. Cada um deles trouxe sua própria contribuição ao filme e ajudou a moldar a narrativa. No entanto, a presença deles no filme não foi suficiente para garantir seu sucesso.

Sendo assim, “Wild Bill” serve como um lembrete para os produtores e estúdios de Hollywood de que um elenco forte nunca garante um filme de sucesso. Pode parecer ótimo em cartazes e na marquise, mas há tantos outros fatores que influenciam se o público comparece ou lê sobre o filme décadas depois. “Wild Bill” veio e foi, mas agora vale a pena conferir, simplesmente para ver uma produção de qualidade com parte da elite de Hollywood.

Por fim, vale ressaltar que o filme está disponível na Amazon Prime Video. Ou ainda, é possível alugar na Apple TV, por R$ 11,90.

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