Homens falaram 2 vezes mais que mulheres em filmes de 2022

Pesquisa levou em consideração os 100 filmes com a maior bilheteria dos Estados Unidos

Um relatório do Centro do Estado de San Diego para o Estudo das Mulheres na Televisão e no Cinema confirmou o que boa parte das pessoas já sabem: os homens falaram mais do que as mulheres em filmes de 2022. Ao longo dos últimos anos, a representação desigual de gênero nos cinemas ganhou ainda mais destaque entre o público.

Mesmo assim, boa parte dos filmes ainda mantém um viés de representação maior ao masculino do que ao contrário. Filmes como Entre Mulheres, de 2022, até tentam mudar um pouco a ótica com um elenco majoritariamente composto por mulheres. Contudo, boa parte das produções de Hollywood ainda colocam os homens como protagonistas.

Portanto, os filmes de 2022 ainda mantêm essa perspectiva viva. Abaixo, confira os principais resultados da pesquisa.

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Homens falaram duas vezes mais do que mulheres em filmes de 2022

E não foi um pouco a mais, conforme o estudo do Centro do Estado de San Diego. Conforme a pesquisa, os personagens masculinos superaram as falas de mulheres em uma proporção de 63% a 37%. Em suma, o estudo levou em consideração os 100 filmes com a maior bilheteria de 2022 nos Estados Unidos.

Além disso, a pesquisa também avançou e destacou que apenas 33% dos filmes tinham uma protagonista feminina. Algo que, de acordo com o Screen Rant, manteve o mesmo índice de anos anteriores. Entre gêneros, as mulheres superaram os homens em filmes de terror em 2022. Basicamente, 43% de todas as protagonistas femininas estiveram concentradas em filmes de terror.

Por outro lado, as mulheres brancas foram a maioria em comparação com mulheres pretas, latinas e asiáticas em filmes de 2022. Em suma, 64% de todas as categorias representaram um protagonismo para mulheres brancas. Em seguida, mulheres pretas, com 18%, asiáticas, 8%, e latinas, 7%.

Por fim, o relatório Centro do Estado de San Diego sobre a representatividade de mulheres em filmes de 2022 chega à conclusão de que o cinema precisa de muitos avanços em termos de igualdade de gênero. Apesar das conquistas recentes, ainda há um longo caminho a ser percorrido.

(Via: Screen Rant).

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