Griselda: Fatos e Ficção na História da “Madrinha da Cocaína”

A minissérie da Netflix “Griselda“, estrelada por Sofía Vergara, não pretende ser um documentário biográfico da infame chefe do cartel colombiano, Griselda Blanco. No entanto, a série surpreende pela fidelidade com que retrata a época turbulenta dos anos 80 e as figuras que a rodeavam.

Em entrevista ao RadioTimes.com, o diretor Andrés Baiz revela que a série se mantém próxima à realidade, utilizando um tema central como guia para a narrativa, mesmo que alguns eventos e personagens sejam fictícios.

+ Quer ganhar um teste de até 1 MÊS GRÁTIS DE STREAMING? Clique Aqui e aproveite!

Personagens Reais e Fictícios de Griselda

• June Hawkins: A detetive interpretada por Juliana Aidén Martinez é uma figura real, ainda viva e casada com o ex-detetive Al Singleton. Sua participação na série foi crucial para o desenvolvimento da história.
• Carla: A personagem vivida pela cantora Karol G, por outro lado, é uma criação fictícia. Ela foi inspirada em diversas mulheres que supostamente auxiliaram nas operações de contrabando de drogas de Blanco.

Fatos e Ficção

• Assassinato de Maridos: A série retrata Griselda matando seus maridos, Alberto Bravo e Darío Sepúlveda. Na realidade, ela foi acusada da morte de Bravo. Porém, a série amplifica esses eventos para enfatizar o tema central.
• Número de Assassinatos: A quantidade de assassinatos atribuídos a Griselda na série é menor do que os relatos reais. Estima-se que ela tenha sido responsável por mais de 250 assassinatos e 40 homicídios em Miami.
• Morte do Filho de Chucho: A série reproduz o evento real em que Griselda ordena um ataque ao seu segurança Chucho Castro, que resulta na morte acidental de seu filho de dois anos em 1982.
• Escândalo Sexual de Rivi: O escândalo de telefonemas sexuais envolvendo Rivi, testemunha-chave contra Griselda, é fiel à realidade. Esse episódio comprometeu o caso da promotoria, levando a um acordo judicial e à posterior libertação de Blanco.
• Contrabando em Sutiãs: A série acerta ao retratar Griselda contrabandeando cocaína em sutiãs. Essa operação era real na década de 70 e 80, demonstrando a astúcia de Blanco na época.

“Griselda”, embora se desvie da precisão factual em alguns momentos para destacar seu tema central, oferece uma perspectiva intrigante da vida da “Madrinha da Cocaína”, misturando com maestria fatos e ficção para envolver os espectadores.

Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.