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Final explicado do filme Minority Report – A Nova Lei

Com um roteiro complexo e uma direção habilidosa de Spielberg, Minority Report - A Nova Lei é um filme emocionante e reflexivo.

O final de Minority Report – A Nova Lei é um dos mais discutidos e analisados da história do cinema de ficção científica. O filme, dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Cruise, é baseado em um conto de Philip K. Dick e explora temas como livre arbítrio, determinismo e a relação entre tecnologia e poder. Abaixo, confira o final explicado da produção.

Sinopse

O filme apresenta a divisão “Pre-Crime” da polícia, que utiliza uma tecnologia avançada para prever e prevenir crimes antes que aconteçam. O sistema funciona através de “pre-cogs”, indivíduos com habilidades psíquicas que conseguem ver o futuro. Quando um crime é previsto, a equipe liderada por John Anderton (Tom Cruise) é chamada para impedir que ele aconteça.

No entanto, a situação muda quando Anderton é acusado de um crime que ele não cometeu e precisa fugir da própria equipe que comanda. Durante sua busca pela verdade, ele descobre um plano para usar o sistema Pre-Crime para fins políticos. Além disso, ele questiona a ética de prender pessoas por crimes que ainda não cometeram.

Final explicado de Minority Report – A Nova Lei

No final do filme, descobrimos que o líder da organização Pré-Crime, John Anderton (Tom Cruise), foi vítima de uma armadilha elaborada pelo chefe do departamento de Justiça, Lamar Burgess (Max von Sydow). Burgess planejou tudo para que Anderton matasse Leo Crow, o homem que supostamente iria cometer o assassinato que foi previsto pelos precogs (seres humanos com habilidades psíquicas que são usados para prever crimes).

No entanto, Anderton descobre que o verdadeiro plano de Burgess era encobrir seus próprios crimes e proteger seu império de tecnologia de vigilância. Anderton consegue provar sua inocência e, com a ajuda de Agatha (Samantha Morton), uma das precogs, expõe a corrupção em Pré-Crime e acaba com o programa. O final do filme é ambíguo e deixa muitas questões em aberto. Alguns espectadores acreditam que o final sugere que o livre arbítrio prevaleceu sobre a predestinação, enquanto outros acreditam que o determinismo ainda governa o mundo do filme.

Interpretações possíveis

De acordo com uma teoria popular, Anderton não escolheu mudar seu futuro quando decidiu não matar Leo Crow. Mas sim, criou uma nova linha do tempo na qual não cometeu o assassinato. Isso significa que o futuro não é determinado, mas é criado constantemente pelas escolhas que fazemos.

Outra interpretação sugere que o final é mais pessimista, e que Anderton ainda está preso ao destino determinado pelos precogs. A cena final, em que Anderton decide jogar fora o chapéu de Pré-Crime, pode ser vista como um ato simbólico, mas não necessariamente um sinal de que ele está livre do determinismo.

Independentemente da interpretação escolhida, o final de “Minority Report – A Nova Lei” é uma reflexão fascinante sobre o papel da tecnologia na sociedade, o valor da liberdade individual e a natureza da escolha. O filme continua a ser um marco na ficção científica moderna e prova que, mesmo depois de tantos anos, ainda pode provocar debates e discussões.

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Magui Schneider

Magui Schneider

Bacharel em Psicologia pela Faculdade IENH; especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Estácio de Sá.

Fã de filmes e séries investigativos, suspense psicológico, comédias, dramas e ação.

Minhas séries favoritas são La Casa de Papel, The Sinner, Sense8, Stranger Things, O Mundo Sombrio de Sabrina, Black Mirror, Lúcifer, Orange Is The New Black, Vis a Vis, Desejo Sombrio, Três Vidas, entre outras.

Já meus filmes favoritos são Jurassik Park, Bird Box, O Limite da Traição, Imperdoável, entre outros.
Amo os filmes de ação com The Rock.

Para relaxar, gosto de uma boa comédia pastelão, incluindo As Branquelas e Os Farofeiros. E como fã incondicional de Paulo Gustavo, sou muito fã de todos os filmes "Minha Mãe é uma Peça".