Estatística: Qual país deve ser campeão da Copa do Mundo 2022?

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Já se passaram 60 anos desde que uma seleção venceu a Copa do Mundo consecutivamente. Então com Pelé e Garrincha no elenco, o Brasil sagrou-se campeão do principal torneio do futebol em 1958 e em 1968. De lá para cá, muitas seleções tentaram, mas mais ninguém conseguiu ser o campeão da Copa do Mundo em duas edições seguidas.

Inclusiva, há uma sina que se repete desde 2006: o atual campeão acaba sendo eliminado na fase de grupos do torneio. A Itália, campeã em 2006, não passou da fase inicial em 2010. O mesmo aconteceu com a Espanha, em 2010 e 2014, e com a Alemanha, em 2014 e 2018.

Contudo, algumas simulações do The Analyst garantem que a maldição do campeão está prestes a acabar. Com a Copa do Mundo ao final do ano, será que podemos prever quem será o grande campeão?

Quem tem mais chances de ser o campeão da Copa do Mundo 2022?

A mística e a matemática nos entregam resultados diferentes sobre quem deve ser o campeão da Copa do Mundo 2022. Enquanto a primeira estabelece uma manutenção de eliminação precoce para o campeão anterior, a segunda elenca justamente o oposto. A França, atual campeã, ocupa o primeiro lugar nas estatísticas para levar a Copa do Mundo mais uma vez para Paris.

Aliás, o modelo de classificação do The Analyst prevê o reencontro de Brasil x França na Copa do Mundo 2022. Após 24 anos, as duas seleções poderiam voltar a se encontrar nos palcos da final do torneio, desta vez no Estádio Lusail, ao norte de Doha. Dessa forma, segundo a inteligência artificial, a França seria a primeira campeã consecutiva desde os tempos de Pelé.

Confira as probabilidades de cada seleção:

Como o cálculo é feito?

Bom, não se trata de uma questão de futurologia. Tampouco de previsões. Em suma, The Analyst reproduz todas as alternativas possíveis para eventuais confrontos. E, com os grupos formulados, o sistema chegou à conclusão de que a França goza de mais oportunidades para o título.

O modelo, portanto, foi baseado na simulação dos resultados da Copa do Mundo por milhares de vezes. E parte do raciocínio leva em consideração as dificuldades impostas pelo sorteio. Vamos ver pelo exemplo citado para entender como o campeão da Copa do Mundo já pode estar definido.

O Brasil está no Grupo G com Sérvia, Suíça e Camarões. A tendência, de acordo com as simulações, é de que se classifique em primeiro lugar. Assim, a seleção brasileira deve enfrentar o segundo colocado do Grupo H  (Portugal, Uruguai, Coreia do Sul ou Gana). Até aqui, nada fora do comum. Mas as coisas ficam complicadas a partir das quartas de final.

Nesta fase, Neymar e companhia devem encontrar o vencedor do Grupo E. Aqui, estamos falando de Espanha ou Alemanha, duas das seis melhores seleções do ranking do sistema do The Analyst. Ou seja, duas das seleções com mais chances de vencer o torneio.

Por outro lado, a França, nas quartas de final da Copa do Mundo, enfrentará ou o vencedor do Grupo B, Inglaterra, ou o segundo colocado do Grupo A, Senegal, Equador e Catar. Portanto, os atuais campeões devem enfrentar seleções que, de acordo com o ranking, têm menos chances de títulos.

Futebol não é só matemática

Contudo, alguns fenômenos de Copa do Mundo não podem ser ignorados. Assim, o próprio The Analyst admite que não existe caminho fácil para vencer o torneio. E, com certeza, o futebol não é apenas algo probabilístico. Há uma incrível variedade de fatores que modificam a realidade dos jogos.

Logo, o sistema proposto analisa apenas as estatísticas frias e cruas. Em suma, números. Até novembro, muitos fatores podem mudar. Durante a Copa, inclusive, as coisas podem ficar mais difíceis para seleções favoritas.

Por enquanto, são apenas estatísticas. Mas, daqui 130 dias, vamos acompanhar como a realidade irá acontecer.

Enfim, curtiu nossa matéria? Então, siga a gente no Google News. Além disso, convidamos você a nos seguir nas redes sociais Twitter e Instagram para ficar por dentro de tudo que rola no mundo das séries e filmes.