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Disney+: CRISE e queda de assinantes tem razão óbvia (entenda)

Serviço de streaming perdeu cerca de 2.4 milhões de assinantes no último semestre

O Disney+ perdeu cerca de 2.4 milhões de assinantes nos últimos três meses de 2022, algo que marca a primeira queda nos números do serviço de streaming desde o lançamento da plataforma ao final de 2020. Além disso, o CEO da Disney, Bob Iger, revelou que a empresa vai demitir 7 mil funcionários para economizar um montante de 5,5 bilhões de dólares em custos.

As demissões equivalem cerca de 3,6% das operações da empresa em escala global. Contudo, o mercado reagiu bem às primeiras medidas do novo CEO, Bob Iger. Afinal, as ações da Disney subiram 4,7% após os anúncios. Agora, a Disney deve se reestruturar a partir de três segmentos: unidade de entretenimento, unidade de esportes e unidade de parques e produtos Disney.

“Essa reorganização resultará em uma abordagem coordenada e mais econômica para nossas operações”, disse Iger aos analistas. Para não dar só notícias ruins, Iger também aproveitou a oportunidade para anunciar a produção de Toy Story 5, Frozen 3 e uma sequência para Zootopia.

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Por que o Disney+ perdeu tantos assinantes?

Embora siga os passos da Netflix, a perda de assinantes do Disney+ aconteceu por outros motivos. Mesmo com números abaixo da projeção, o serviço de streaming perdeu um público muito importante ao longo dos últimos três meses. Em suma, a Disney perdeu os direitos de transmissão de jogos de críquete da Indian Premier League (IPL), o que causou a redução no crescimento do Disney+ Hotstar na Índia.

De acordo com a Variety, o Disney+ perdeu cerca de 3,8 milhões de assinantes apenas nos países do sudeste asiático, algo que impulsionou os números de forma negativa. Tanto que em outros mercados, como nos Estados Unidos e no Canadá, o Disney+ ganhou cerca de 200 mil assinantes. Portanto, a primeira queda de assinantes do Disney+ não preocupa como casos similares ao que acontece com a Netflix.

Isso porque a Disney, mesmo assim, obteve um aumento de 8% das receitas no período, algo próximo dos 23 bilhões de dólares. Números que superaram as estimativas dos analistas, de acordo com a Variety. Por fim, Iger revelou que as projeções para o Disney+ seguem otimistas em relação ao ano fiscal de 2024.

“Estávamos, como empresa, em uma corrida armamentista global por assinantes”, disse ele na teleconferência. “E em nosso zelo em buscar assinantes, acho que podemos ter ficado um pouco agressivos demais em termos de promoção, e vamos dar uma olhada nisso”, finalizou.

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Victor Eduardo

Victor Eduardo

Victor Eduardo é jornalista formado pela PUC do Rio Grande do Sul desde agosto de 2021! Ao todo, tem experiência em reportagem, comunicação institucional e assessoria de imprensa. Atualmente, divide o tempo de trabalho com a leitura e com a cozinha, hobby que desenvolveu durante a pandemia por Covid-19. Atua como jornalista sob o registro profissional 20810/RS.