Qual a diferença entre anime e dorama? [Entenda]

Vamos conhecer um pouco sobre a história dessas produções que tanto conquistam os fãs.

Se você é um fã das produções asiáticas é bem provável que saiba qual a diferença entre anime e dorama. Anime ou como é dito aqui no Brasil, animê, é o nome dado para o tipo de desenho animado produzido no Japão. Enquanto doramas, que podem ser derivados das animações, são seriados, ao estilo novela.

A fórmula deu tão certo que ganhou versões na Coreia do Sul, China, Tailândia e Taiwan. É importante ressaltar que ambos são derivados dos famosos mangás. Mas para entender melhor vamos falar um pouco sobre história e explicar detalhadamente qual a diferença entre anime e dorama.

Do mangá ao anime

As características histórias em quadrinhos japonesas com traços preto e branco nasceram no período feudal. Durante o século XVII, os artistas percorriam vilarejos contando lendas por meio das sombras de marionetes projetadas em uma espécie de painel. Logo passaram a ser escritas e ilustradas em rolos de papel. E assim foram criados os mangás. Já os desenhos como conhecemos passaram a ser desenvolvidos na década de 1950 por Osamu Tezuka. Uma vez que resolveu mesclar técnicas cinematográficas inspiradas em personagens da Disney.

Logo depois que os americanos começaram a transformar as histórias em quadrinho em desenhos animados, os japoneses tiveram uma visão. Acima de tudo enxergaram na estratégia a chance de se tornar um fenômeno mundial. E assim nasceu o anime. Conforme dados históricos, o primeiro anime do mundo foi criado em 1958. O longa Hakujaden, em português A Lenda da Serpente Branca, foi produzido por Tiji Yabushita e Kazuhiko Okabe.

A evolução e a chegada ao Brasil

Como visto até aqui é possível perceber que há uma ordem de criação, bem como de evolução das produções asiáticas tão apreciadas em diversos países. Após a criação do primeiro anime outros tantos mangás inspiraram novos títulos, levando as histórias não somente para os cinemas, mas também para a televisão. De maneira idêntica muitos animes ganharam uma versão impressa.

Aqui no Brasil eles desembarcaram nos anos 1990, na extinta TV Manchete. Cavaleiros do Zodíaco foi o responsável pelo início do frenesi. Em seguida Pokémon, Dragon Ball, Naruto, Sailor Moon e Digimon, ganharam o coração do público. O anime comumente é confundido como um gênero de animação. Contudo, se trata de uma produção específica que possui inúmeras temáticas como infantil, terror, romance, comédia, aventura, erótico e ficção científica.

A invasão dos doramas

Ainda que os animes derivaram de certa forma dos mangás, o mesmo não é possível dizer sobre os doramas. Contudo muitas obras são baseadas em ambas as produções. As novelas tão amadas antecedem o surgimento dos animes. O Japão foi o percursor ao produzir o primeiro dorama do mundo em 1940. Exibido ao vivo, Yuge-Mae teve duração de 12 minutos. A história contou a jornada de uma mãe viúva e seus dois filhos.

Em seguida a Tailândia seguiu os mesmos passos ao apresentar, em 1956, o primeiro lakorn (também denominado Thai-drama), chamado Suriya Yingluck’s também ao vivo. E agora pasmem para a surpresa. A Coreia do Sul tão famosas por seus K-dramas durante muito tempo transmitiu apenas doramas japoneses. Mas em 1962, revolucionou a televisão coreana ao dirigir o drama histórico Gukto Mari. O primeiro K-drama retratava os dilemas vividos na era Goryeo. O ano ainda foi de grandes estreias como Quando Esse Dia Chegar, também coreano, e o drama histórico Retornando Às Armas, produção de Twain.

Chegada no streaming

De lá para cá as produções evoluíram e ganharam o mundo através, principalmente, das plataformas de streaming. As produções coreanas dominam a preferência do público, seja pela tecnologia, bem como suas histórias. Como exemplo mais recente, temos Round 6, produção da Netflix que virou um grande fenômeno.

Então, já conhecia essas histórias? Das produções asiáticas qual é a sua preferida? Divide com a gente aqui nos comentários.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode cancelar, se desejar. Aceitar