O personagem Eddie Munson (Joseph Quinn) viveu de forma intensa a 4ª temporada de Stranger Things. Na série, ele surge como o mentor de RPG do Hellfire Club. Depois, presencia o primeiro ataque de Vecna, sendo também denunciado como o autor do assassinato de Chrissy. Por causa disso, precisou fugir de uma multidão enfurecida e acabou ao lado de Steve, Dustin, Nancy e Robin em uma missão de ataque ao vilão.
Além disso, fez uma interpretação da música Master of Puppets em pleno Mundo Invertido e, por fim, sacrificou-se para proteger Hawkins do ataque de dezenas de criaturas voadoras. Com apenas uma temporada, Eddie viveu um pouco de tudo que a experiência Stranger Things permite. Desde o início, os fãs procuram semelhanças do personagem com casos de pessoas reais.
Portanto, há alguns indícios que comprovam a inspiração por trás de Eddie. De acordo com algumas teorias, Damien Echols foi a grande inspiração para a criação do personagem de Stranger Things
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Damien Echols inspirou mesmo a criação de Eddie em Stranger Things?
Na verdade, mais do que alguns indícios sugerem a inspiração de Damien Echols para a criação de Eddie em Stranger Things. Os criadores da série, os irmãos Duffer, confirmaram que utilizaram o fenômeno do pânico satânico, na década de 1980 nos Estados Unidos, como fonte de adaptação para o personagem. Assim, encontraram na figura de Echols a grande inspiração para a construção de Eddie.
“Nós realmente queríamos aquele personagem metaleiro, fã de D&D, um verdadeiro nerd de coração. Mas, do ponto de vista externo, as pessoas podem dizer que ‘este é alguém assustador’. Foi aí que surgiu Eddie”, revelou o Ross Duffer.
Em suma, Echols, de 18 anos, foi acusado, ao lado de outros dois jovens, de assassinar três crianças de oito anos de idade para um “ritual satânico”. O caso aconteceu em Arkansas, em 1994, e ficou conhecido como trio de West Memphis.
No caso de Echols, nome por trás da inspiração de Eddie em Stranger Things, o caso transformou-se em um júri midiático em uma incessante busca por justiça moral. Assim, os três garotos foram condenados à prisão perpétua. Echols, por outro lado, recebeu a condenação por pena de morte por ser considerado o líder do grupo.
Após 18 anos de prisão, os três homens deixaram o cárcere após assinar um acordo de inocência, mas garantindo que os promotores tinham subsídios para condená-los. Echols ficou no corredor da morte durante todo o tempo.
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