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Curiosidades sobre O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale)

Quer conhecer curiosidades sobre O Conto da Aia? Selecionamos 10 para você conhecer melhor sobre a aclamada série.

Quer conhecer curiosidades sobre O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale)? Então essa matéria é para você! A série distópica de drama está disponível no Amazon Prime Video, Globoplay, Paramount+, Star+. Contudo, a 5ª e última temporada até o momento é exclusividade do Paramount+. A série que estreou em 2017, desde então é aclamada pelo público e pela crítica.

O Conto de Aia é baseada no livro de 1985, “O Conto da Aia”, da escritora Margaret Atwood. A trama se passa em Gilead que é uma sociedade onde a religião e a política tomaram conta e as mulheres são as mais atingidas.

Aquelas que ainda são férteis são chamadas de aias, elas perdem seus direitos e precisam procriar para gerar o nascimento de novas crianças. No entanto, a trama gira em torno de June, uma aia que narra a história. Enfim, há muitas curiosidades sobre O Conto da Aia. Confira algumas abaixo.

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10 Curiosidades sobre O Conto da Aia

Abaixo, confira algumas curiosidades:

1 – A série não foi a primeira adaptação

A primeira curiosidade sobre O Conto da Aia é sobre adaptações. Embora a série seja a adaptação mais conhecida do livro de Atwood, dificilmente é a única – ou mesmo a primeira – releitura. Uma versão teatral do livro estreou na Universidade Tufts em Medford, Massachusetts, em 1989, apenas alguns anos após a publicação do livro. Voltou aos palcos em Boston novamente em 2018. Houve também uma ópera, um balé, uma peça de rádio e um filme de 1990 estrelado por Natasha Richardson e Faye Dunaway, com roteiro de Harold Pinter.

2 – A série é filmada no Canadá

O programa é ambientado em um futuro próximo da Nova Inglaterra (especificamente Massachusetts) após o colapso dos Estados Unidos, mas a produção ocorreu em grande parte em Toronto e em outros locais ao redor de Ontário, Canadá. Além disso, Atwood também é canadense.

3 – Gilead não era tão diversa nos livros quanto na série

No programa, há servas negras, mas no livro de Atwood, todos os cidadãos não-caucasianos são segregados e levados para um lugar no Meio-Oeste chamado National Homelands. A personagem Moira, interpretada na série por Samira Wiley, é do livro, mas ela foi originalmente escrita como uma mulher branca, o que explica por que ela não era segregada.

Também não havia personagens gays no livro, mas Atwood disse à Vanity Fair em 2017 que estava animada com o fato de Ofglen ser lésbica na série. “É muito ‘agora”, disse ela. “No livro, não ouvimos muito sobre [Ofglen]. Na série, ela é a número um: gay, [e] a número dois: ela tinha uma esposa. Você não poderia ter dito isso em 1985.”

4 – Amanda Brugel tem uma longa história com o material de origem

A atriz Amanda Brugel analisa os temas de O Conto da Aia desde a adolescência. Em uma entrevista em 2018 à revista OK!, ela disse que leu o livro de Atwood quando tinha 15 anos e escreveu contos sobre o mundo distópico.

Ela até passou a escrever sua tese de faculdade sobre Rita, a personagem que ela passou a retratar no programa de sucesso.

5 – Curiosidades sobre O Conto da Aia: Atwood fez uma participação especial no primeiro episódio

Atwood atuou como produtora consultora nas duas primeiras temporadas do programa, e ela até fez uma participação especial no episódio piloto. A autora interpretou a tia que esbofeteou Offred por sua desobediência.

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6 – Foi o primeiro programa de streaming a ganhar o Emmy de melhor drama

Embora a Netflix tenha disputado o prêmio com programas como “Orange Is the New Black” e “House of Cards”, o Hulu se tornou o primeiro serviço de streaming a levar para casa o Emmy de melhor drama por sua série original.

7 – Cenas na mercearia eram as mais difíceis de criar

Como a leitura é proibida em Gilead, todos os rótulos dos alimentos na loja precisam ser pictográficos, e a responsabilidade de criar esses símbolos coube à equipe de design de produção. “A mercearia foi provavelmente um dos nossos conjuntos mais difíceis porque fabricamos todos os rótulos lá”, explicou Berghoff à Architectural Digest. “Minha equipe gráfica projetou meticulosamente centenas e centenas de rótulos e depois os aplicou a certas coisas.”

Durante uma entrevista com a Architectural Digest, Wiley disse que as cenas de compras foram algumas das mais difíceis para ela simplesmente porque lembram aos espectadores o quão modernos são os eventos da série.

“Quando elas vão às compras, não é em algum lugar de aparência antiga”, disse ela. “É em um shopping center que parece agora. E acho que esses detalhes o tornam um pouco mais assustador; está realmente no mundo em que estamos vivendo agora.”

8 – As cores das roupas tem um motivo

Em um ensaio para o The New York Times, Atwood explicou o simbolismo dos trajes vermelhos das aias. “As servas vestem vermelho, do sangue do parto, mas também de Maria Madalena”, escreveu ela. “Além disso, o vermelho é mais fácil de ver se você estiver fugindo.”

No mesmo ensaio do NYT, Atwood explicou que os trajes das esposas são todos cheios de simbolismo. “As esposas usam o azul da pureza, da Virgem Maria”, escreveu ela.

9 – Os produtores propositadamente adicionaram referências para deixar a série mais atual

Em suma, ao fazer O Conto da Aia como uma série, os produtores sabiam que queriam que a história se passasse em 2017 – e queriam constantemente lembrar os espectadores desse fato. É por isso que há referências a coisas como Uber no programa. “Em toda a linha, acho que queríamos apenas ter certeza de que parecia agora, porque é mais assustador”, disse Miller ao INSIDER. “Queríamos atualizá-lo ou torná-lo atual de qualquer maneira que pudéssemos.”

10 – A história é baseada no puritanismo americano

Por fim, na última curiosidade sobre O Conto da Aia, Atwood teria dito que os puritanos americanos inspiraram sua criação do governo totalitário de Gilead. “Harvard deu ao meu livro uma resenha sniffy na revista Harvard. Mas uma das pessoas a quem se dedica é Perry Miller, através de quem em Harvard estudei os puritanos americanos em grande detalhe. As raízes do totalitarismo na América são encontradas, eu descobri, na teocracia do século 17. A Letra Escarlate não está tão atrás de O Conto da Aia, minha opinião sobre o puritanismo americano.”

Enfim, curtiu saber curiosidades sobre O Conto da Aia?

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Ingrid Souza

Ingrid Souza

Jornalista formada pela Ulbra Canoas (março/2022) sob o registro profissional 0020711/RS e pós-graduanda em Comunicação e Marketing (Lato-Sensu UniRitter), Ingrid também é produtora de conteúdo, social media e assessora de imprensa.

Fã da leitura e escrita, ela ama maratonar séries e filmes. Não vive sem um bom café, e gosta de mudar a cor do cabelo. Se considero uma pessoa nostálgica e adora plot twists bem desenvolvidos.