Corpos: Gabriel Defoe está morto ou vivo no final da série?

Se você assistiu à série de ficção científica Corpos na Netflix, já deve ter ficado intrigado com os complexos enigmas temporais que a trama apresenta. A história gira em torno do destino de Gabriel Defoe, que se encontra preso em um loop temporal criado por Elias Mannix. Afinal, o que acontece com Defoe e como esses eventos impactam o desenrolar da série? Alerta de spoilers!

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O Mistério da Existência de Gabriel Defoe

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Imagem: Netflix | Edição: Minha Série Favorita

A existência de Gabriel Defoe é um quebra-cabeça que intriga todos os quatro detetives que investigam seu assassinato em linhas do tempo distintas. No entanto, é Iris Maplewood quem desvenda a identidade do homem nu encontrado em Longharvest Lane usando amostras de sangue, revelando ser o professor de física. Até esse ponto, todos estão perplexos com as aparentes mortes de Defoe em quatro anos diferentes: 1890, 1941, 2023 e 2053.

É somente quando ele decide seguir Elias Mannix, na tentativa de impedi-lo de criar a bomba que destruirá Londres, que a explicação para sua morte se torna clara. Maplewood, agindo em desespero, tenta evitar que Defoe siga Elias, atirando nele milissegundos antes de seu corpo entrar na “garganta” para viajar no tempo.

Como resultado do tiro, a existência de Defoe é fragmentada, e ele surge em quatro anos diferentes. No entanto, ele não chega a esses anos morto; ele está à beira da morte. Essa situação permite a Maplewood salvá-lo depois de sua descoberta inicial. A detetive percebe essa oportunidade e se empenha em resgatá-lo definitivamente. Com a ajuda de seu irmão, ela o socorre quando ele aparece novamente em 2053, parte do ciclo temporal. Maplewood e Hasan fornecem a ele os cuidados médicos necessários para preservar sua vida, permitindo que Defoe permaneça vivo pela primeira vez na linha do tempo.

A Decisão de Elias e o Impacto em Defoe

No entanto, para que Defoe permaneça vivo, a intervenção médica não é suficiente. Sua vida faz parte do loop temporal criado por Elias Mannix e, para que ele continue existindo, o loop precisa ser quebrado. A morte de Defoe ocorre inicialmente porque ele tenta seguir Elias na jornada de volta a 1890.

Portanto, para que ele continue vivendo, Elias não deve iniciar essa viagem. A vida de Defoe está intrinsecamente ligada ao destino do filho de Hasan, Jawad. Elias viaja ao passado somente por causa das explosões de Londres em 2023, o que o leva ao seu reinado no futuro. Sem as explosões, Elias não teria a oportunidade de se tornar Comandante Mannix e, por fim, viajar de volta a 1890.

Como Jawad é morto devido às explosões, Hasan parte em uma missão para impedir que isso aconteça, o que a leva a descobrir uma gravação secreta de Elias que o convence a não detonar a bomba. Isso leva à destruição do segundo detonador por Elias e, como resultado, o loop temporal é quebrado. Elias deixa de existir, interrompendo sua jornada para se tornar um comandante, viajante do tempo e seu próprio ancestral.

Consequências e o Novo Destino de Defoe

Com a inexistência de Elias, torna-se impossível para Defoe segui-lo em 2053 de volta ao passado, o que o tornaria alvo de Maplewood. No entanto, em uma nova linha do tempo, Defoe permanece vivo. Uma vez que ele nasceu em 2022, ele tem apenas um ano em 2023, o ano em que Hasan descobre seu corpo morto no loop temporal quebrado. Sua existência toma um rumo completamente novo e incerto.

O final de “Corpos” nos apresenta a um encontro surpreendente, quando Hasan se depara com Maplewood, agora uma taxista, em 2023. No entanto, Maplewood é apenas uma criança no mesmo ano no ciclo temporal, o que levanta questões sobre a continuidade desse loop.

Se esse for o caso, o ciclo pode ter influência direta na vida de Defoe. Ele pode ter descoberto a “garganta” em 2053, o que pode ter permitido a Maplewood viajar de volta a 2023 e encontrar Hasan. Essa nova reviravolta pode ter graves consequências, como indicado pelas luzes “KYAL” (Know You Are Loved) que persistem no futuro.

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