Corpo em Chamas: História Real que Inspira a Série é CHOCANTE

No atual cenário televisivo, séries baseadas em crimes reais têm conquistado espectadores ao redor do mundo, fascinando e chocando com histórias verídicas que, muitas vezes, são mais surpreendentes que a própria ficção. A Netflix, ciente desta tendência, trouxe ao público Corpo em Chamas, um drama espanhol inspirado em um caso polêmico que sacudiu Barcelona em 2017. Mas qual é a veracidade dos acontecimentos retratados na série?

Trama e Trailer de Corpo em Chamas

Corpo em Chamas” começa com uma descoberta macabra. Em suma, em maio de 2017, dentro de um carro no reservatório de Foix, nos arredores de Barcelona, é encontrado o corpo carbonizado de um homem. A vítima, Pedro, é um policial.

Rapidamente, a investigação descortina um emaranhado de relações tóxicas, traições, violência e escândalos sexuais, envolvendo não apenas Pedro, mas também sua parceira, Rosa, e seu ex-namorado, Albert. Com Úrsula Corberó e Quim Gutiérrez nos papéis principais, a minissérie promete uma imersão nos detalhes e complexidades deste caso, explorando cada reviravolta e revelação.

O Caso Real por Trás da Ficção

O evento que inspirou Corpo em Chamas é conhecido como “El Crimen de la Guardia Urbana”. Trata-se do assassinato de Pedro Rodríguez. Ele era um agente da Guardia Urbana de Barcelona, cujo corpo carbonizado foi descoberto em 4 de maio de 2017.

Os suspeitos? Rosa Peral, sua namorada na época, e Albert López, seu amante, ambos também membros da Guardia Urbana. O relacionamento conturbado entre os três já foi manchete nos meses que antecederam o crime.

Em suma, Rosa afirmou que foi vítima de vingança pornográfica por um superior. Já López estaria envolvido em um caso de detenção que resultou na morte de um homem em 2014. Pedro, por sua vez, estava suspenso do trabalho por agressão.

O julgamento, que começou em 3 de fevereiro de 2020, foi repleto de acusações mútuas. Enquanto Rosa acusava Albert de assassinar Pedro por ciúmes, Albert defendia-se alegando que Rosa matara Pedro após uma agressão e depois lhe pedira ajuda para ocultar o corpo.

A fiscalia, entretanto, apontou ambos como cúmplices em um plano para matar Pedro e retomar seu relacionamento. O veredito? Em março de 2020, oito dos dez jurados declararam ambos culpados. Rosa recebeu a condenação de 25 anos de prisão, e Albert a 20 anos, com ambos sendo obrigados a pagar uma indenização à família da vítima.

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