Conheça alguns dos métodos de Realidade Virtual utilizados em filmes e séries

Realidade Virtual é um sonho que aos poucos estamos alcançando e nos filmes e séries tivemos vários tipos de demonstrações de como poderemos tornar esse sonho real. A seguir, citaremos alguns dos mecanismos e métodos que a ficção nos apresenta como possibilidades para tornar a experiência virtual mais real:

Jogador N° 1

Em Jogador Nº 1, as pessoas se conectam à realidade virtual através de um óculos e se movem fisicamente para que seus personagem imitem suas ações. É como o que temos hoje em dia, porém a simulação visual é muito mais detalhada e realista, indo da animação ao extremamente real de forma indescritível de tão perfeita e para variar, a captura de movimentos é precisa e exata, o que deixa nossos equipamentos atuais no chinelo se comparados ao OASIS.

Nesse tipo de realidade virtual, apenas os olhos imergem nos novos mundos, porém o corpo é detectado por captura de movimentos e simulado digitalmente.

Star Trek – Next Generation e Voyager

Na série Jornada nas Estrelas existe um aparelho chamado Holodeck que faz o oposto do “Oasis”. Nele as pessoas entram em uma sala grande que cria hologramas perfeitos e simulam a realidade, recriando eventos histórias e dando vida a personagens com o propósito de estudo e recreação. Ao invés de colocar a ilusão diretamente no globo ocular, o programa faz com que tudo ao seu redor ganhe forma e você possa interagir com objetos e pessoas virtuais, tudo respondendo em tempo real.

Existem vários episódios da série que mostram aventuras inteiras dentro do Holodeck, e tem até um personagem (em Voyager) que é um holograma vivo, inteligente e autônomo que pratica a medicina da nave interestelar.

Tron – Uma Odisseia Eletrônica (1982)

No filme Tron, a imersão já é bem mais fantasiosa e fictícia, mas ainda assim é válida. Os usuários são desintegrados no mundo real e recriados num mundo virtual onde interagem com programas de aparência física semelhante aos seus criadores e enfrentam jogos ao estilo coliseu. Entrar e sair do jogo através de um raio transportador é algo que acontece em Tron, mas é o menos provável de ser imitado em nossa realidade. Transportar alguém fisicamente pra um mundo virtual é improvável e impossível (até que alguém consiga criar isso né).

Black Mirror – Playtest 3×02, USS Callister 4×01, San Junipero 3×04

Por fim, a forma de Realidade Virtual mais interessante é a de transferência e imersão completa da mente no mundo digital. Em Black Mirror, uma série da Netflix, existem vários episódios que mostram como a mente pode ser usada junto à tecnologia, mas em 3 deles ocorre a imersão total. Em Playtest (3×02), um cara vai testar um jogo de Terror em um aparelho recém criado de imersão. Ele equipa e entra num mundo assustador e realista, mas tudo sai errado por causa de um problema de interferência e no que para ele é uma vida de jogo, no mundo real passam apenas alguns segundos e ele entra num estado catatônico.

Em USS Callister (4×01), um cara cria um servidor com NPCs com base na personalidade digitalizada de seus colegas de trabalho e lá vive torturando eles em um simulador de viagem espacial que faz referência ao “Star Trek”. Porém seus NPCs se voltam contra ele e buscam se conectar a rede virtual mundial, e quando o fazem, conseguem também punir ele no mundo real, fechando o servidor e prendendo a mente dele pra sempre num servidor vazio.

Em San Junipero (3×04), uma idosa projeta sua mente num mundo virtual para reviver na melhor época de sua vida, indo a baladas e interagindo com outros que também fizeram a transferência. Ela conhece e se apaixona por outra mulher que descobre estar morrendo no mundo real e tenta convencê-la a transferir sua mente permanentemente para o “jogo” assim vivendo juntas para sempre.

Em todos esses casos, os finais são meio trágicos, pois é uma característica da série. Mas o legal é ver a ideia de transferência de mente, sem conexão ao corpo. É como se as pessoas deixassem seus corpos pra viver em jogos e isso é bem bizarro, mas interessante, é uma forma de Realidade Virtual que seria incrível, se houvesse um jeito de interferir nas nossas ondas cerebrais e transferi-las pra computadores, sem nos matar.

De qualquer forma, por enquanto o que temos são óculos e celulares. Quem sabe um dia consigamos tecnologia suficiente pra nos infiltrarmos completamente em jogos de vídeo game, seja fisicamente, seja mentalmente, ou seja por hologramas gigantes. Talvez quem sabe, por teletransporte.

É isso.

Redação

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