CGI de Thor: Amor e Trovão

Por que o CGI de Thor: Amor e Trovão recebe tantas críticas?

A CGI de Thor: Amor e Trovão está recebendo fortes críticas. Contudo, o problema pode ser de uma série da Disney. Entenda.

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Thor: Amor e Trovão chegou aos cinemas no último dia 7 de julho. Muitos fãs já acompanharam a jornada de autoconhecimento trilhada pelo personagem interpretado por Chris Hemsworth. Além disso, conheceram Gorr, o Carniceiro dos Deuses (Christian Bale), o novo vilão do MCU. Contudo, o longa dirigido por Taika Waititi está longe de ser unânime. Pelo contrário. As opiniões estão divididas, incluindo críticas em relação ao CGI de Thor: Amor e Trovão.

Acontece que há um motivo pelas fortes criticas ao CGI do filme. E, na verdade, as últimas produções Disney receberam destaques negativos pelos efeitos visuais. Mas por quê? O que tem diminuído a qualidade dos CGI das recentes produções? Vamos entender melhor. Primeiro, contudo, é importante ter em mente que a série The Mandalorian (2019) pode ser a responsável.

Por que o CGI de Thor: Amor e Trovão recebeu muitas críticas?

A verdade é que o CGI de Thor: Amor e Trovão — e de outras produções recentes — sofreu um impacto por causa da nova tecnologia da Disney, o Volume. De acordo com o Screenrant, alguns fãs atribuem os problemas às equipes de efeitos visuais. Contudo, as falhas concentram-se nas mudanças repentinas solicitadas pela Disney e por decisões criativas tomadas pela Marvel Studios.

Inclusive, o próprio diretor de Thor: Amor e Trovão, Waititi, admitiu os problemas com um tom irônico. Portanto, por mais controvérsia que tenha sido a atitude do diretor, acabou destacando que há algo de errado com os efeitos visuais do longa. E, de acordo com o Screenrant, a questão passa diretamente pela utilização da nova tecnologia.

CGI de Thor: Amor e Trovão não soube utilizar nova tecnologia

Thor: Amor e Trovão utiliza o Volume, a nova tecnologia criada para The Mandalorian. Aliás, a novidade está se tornando cada vez mais popular nas produções da Disney. Em suma, o Volume substitui a famosa tela verde. Assim, os atores ficam em frente a uma enorme tela de LED curvada, que mostra os cenários fotorrealistas.

Por um lado, os estúdios e os atores recebem alguns benefícios com o Volume. Afinal, ele reduz o custo de filmagens em diferentes locações. Além disso, também reduz gastos em geral para a produção de efeitos visuais. Por exemplo, os animadores não recebem alguns indicativos como a marcação 3D de cenário. Os atores garantem uma ambientação imersiva para a interpretação. Algo que foi destacado, inclusive, por Hemsworth.

Então, o Volume deveria ser, na verdade, uma referência para produções mais modernas. A série de Star Wars, por exemplo, apresenta efeitos visuais que foram muito bem recebidos pela crítica. Contudo, outras produções ainda não conseguiram tirar o melhor que a tecnologia oferece. A questão é que, mesmo com tantos benefícios, diretores e diretores de fotografia da Disney ainda não se adaptaram.

A Pandemia agravou tudo

Além das mudanças com a nova tecnologia, a pandemia por Covid-19 agravou tudo. Assim, o filme utilizou o Volume em excesso, causando uma dependência. As restrições sanitárias impediram que Thor: Amor e Trovão viajasse para gravar em locações muito distantes. Além disso, a nova técnica de CGI permitiu que as cenas de multidões fossem gravadas sem precisar reunir muitas pessoas.

Ficou claro, portanto, que a produção de Thor 4 encontrou uma fórmula para superar as limitações do momento. Contudo, sacrificou a qualidade dos efeitos visuais em comparação com a praticidade. Muitos dos problemas de CGI de Thor: Amor e Trovão poderiam ser resolvidos se o Volume não fosse utilizado em larga escala, mas sim em momentos pontuais.

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Victor Eduardo

Victor Eduardo

Victor Eduardo é jornalista formado pela PUC do Rio Grande do Sul desde agosto de 2021! Ao todo, tem experiência em reportagem, comunicação institucional e assessoria de imprensa. Atualmente, divide o tempo de trabalho com a leitura e com a cozinha, hobby que desenvolveu durante a pandemia por Covid-19. Atua como jornalista sob o registro profissional 20810/RS.