Bastidores de uma Conspiração Final: Quem Matou O Juiz Herres?

O que exatamente Jule e Atlas descobrem? A seguir, uma análise completa dos eventos finais de Bastidores de uma Conspiração.

Bastidores de uma Conspiração, uma série de suspense policial alemã criada por Christoph Darnstädt e disponível na Netflix, centra-se na figura de um ex-policial amnésico, Mike Atlas, que busca entender os detalhes obscuros de seu último caso. Quando Mussa Basher, o homem que Atlas prendeu, comete suicídio na prisão, questionamentos começam a surgir.

Ao mesmo tempo, a recém-chegada promotora Jule Andergast inicia uma investigação sobre o caso, que é complicada por uma série de assassinatos subsequentes, sugerindo uma profunda conspiração que ameaça o sistema judiciário da cidade. Mas o que exatamente Jule e Atlas descobrem? A seguir, uma análise completa dos eventos finais de Bastidores de uma Conspiração, com AVISO DE SPOILERS!

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Trama de Bastidores de uma Conspiração

Atlas abandonou sua carreira policial e a família oito meses atrás, depois de apresentar provas que levaram Mussa Basher ao banco dos réus pelo assassinato do juiz Herres. O repentino suicídio de Mussa em sua cela leva Atlas a uma busca pessoal pela verdade, impulsionada pela suspeita de que suas memórias do caso podem estar falhas.

Simultaneamente, Andergast se depara com as circunstâncias suspeitas que cercam a morte de Mussa. Ela descobre uma conexão entre Mussa e um dos últimos visitantes da prisão, Idris Kouri. A investigação de Andergast a leva à convicção de que Idris possuía um álibi para Mussa na noite do assassinato de Herres, mas foi intimidado por policiais a não depor. Infelizmente, Idris é morto antes de poder revelar toda a verdade.

Conforme Andergast e Atlas mergulham mais fundo no caso, eles descobrem uma ligação entre Zaric, ex-parceiro e amigo de Atlas, e o juiz Herres. No entanto, preconceitos e a desaprovação da família criminosa Basher levam a Divisão de Homicídios, sob a influência do promotor Steck, a pressionar pela prisão de Abou Basher, irmão de Mussa, pelo assassinato de Idris.

Revelando o Passado e o Fim de Bastidores de uma Conspiração

Na medida em que Atlas analisa a ligação de Zaric, suas memórias começam a retornar. Ele percebe que suas memórias do caso estão erradas: nunca encontrou o cabelo de Mussa na cena do crime, já que estava sob efeito de pílulas naquela noite. Enquanto isso, Andergast recebe a revelação de que Tom, um policial, é na verdade um oficial de assuntos internos investigando Steck e o 49º KDD por encobrimento do assassinato de Harres.

No entanto, quando Tom tenta se encontrar com Atlas por meio de Andergast, é baleado com a mesma bala 9mm que vincula os assassinatos de Herres, Jürgens e Idris. Esta trama intrincada de revelações e reviravoltas são o que tornam o desfecho de Bastidores de uma Conspiração tão fascinante e surpreendente.

Qual é o mistério das memórias de Atlas?

A amnésia de Atlas é uma característica central da trama, impulsionando suas ações durante toda a série. Ele é incapaz de recordar os fatos que conduziram Mussa à prisão e ao subsequente suicídio, o que o deixa atormentado e incapaz de seguir adiante. Ele sente que cometeu um erro grave, mas não consegue lembrar o que foi. Entretanto, à medida que Atlas procura respostas e recebe auxílio profissional, suas lembranças começam a retornar.

Atlas se distanciou de sua família e de seu antigo eu, vivendo como um homem sem lar depois de abandonar seu trabalho e a família. Seu trabalho como policial o expôs à violência e à imoralidade regularmente. Eventualmente, a pressão e o trauma se tornaram demais para Atlas, e Zaric o introduziu a pílulas para lidar com o trauma. As pílulas amenizavam sua ansiedade, mas também o deixavam anestesiado para o mundo ao seu redor.

Durante um atentado terrorista no Mercado de Natal, Atlas, sob influência das pílulas, atropela acidentalmente um morador de rua, Polyphem. O choque e o subsequente encobrimento do incidente por Zaric levam Atlas a suprimir suas memórias do acontecimento. Apesar de não se lembrar conscientemente de seus erros, ele não consegue livrar-se da sensação de culpa. Ao revisitar seu passado e descobrir uma ligação entre o juiz Herres e a Benedictis Homeless Charity, frequentada por Polyphem, Atlas começa a entender sua relação com o assassinato de Harres.

Quem incriminou Mussa Basher pelo assassinato de Herres?

Atlas, Zaric e Socke conseguem encobrir o atropelamento de Polyphem, despejando seu corpo no local do atentado terrorista no Mercado de Natal. Contudo, um amigo de Polyphem, Aldi, presencia o crime. A história de Aldi chama a atenção da Benedictis Homeless Charity, que posteriormente envolve o juiz Herres no caso.

Zaric, ambicioso e determinado a juntar-se à LKA como detetive ao lado de Atlas e Socke, decide eliminar Herres quando este se recusa a abandonar o caso. Zaric mata Herres e manipula a investigação para acusar Mussa, filho mais novo da família Basher. Zaric sabe que Steck tem uma rixa com os Bashers devido a seus preconceitos raciais e tende a suspeitar deles em qualquer incidente criminal.

Mussa tem um álibi para a noite do assassinato de Herres, pois passou o tempo todo com seu amante secreto, Idris. No entanto, Zaric chantageia Idris para mantê-lo em silêncio, ameaçando revelar sua sexualidade ao seu pai. Assim, Zaric consegue incriminar Mussa pelos crimes que ele e seus amigos cometeram.

No desfecho, quando Atlas confronta Zaric e promete revelar toda a verdade, Zaric tenta suicidar-se por overdose após confessar seus crimes. Atlas consegue salvar Zaric. Ao mesmo tempo, Jule, ainda se recuperando da morte de Tom, vai à 49ª delegacia para confrontar Zaric, que ela suspeita estar por trás do assassinato de Tom.

Quem matou Tom?

A princípio, tanto as personagens quanto o público são levados a crer que Zaric, o responsável pelo assassinato de Herres, também teria sido o executor de Tom, Jürgens e Idris. Todas as vítimas foram atingidas à distância por balas de 9mm, com os últimos três homicídios ocorrendo como encobrimento da morte de Herres. No entanto, na confissão gravada por Zaric antes de sua tentativa de suicídio, ele não menciona essas outras vítimas.

Quando Jule vai à 49ª delegacia, ela encontra Socke, que, de forma suspeita, parece conhecer seu nome sem que ela o tenha informado. Com isso, ela passa a desconfiar dele e pede a Atlas para encontrá-la em seu apartamento, após comunicar-lhe sobre a morte de Tom. Ao mesmo tempo, Atlas descobre que o cabelo que ele encontrou no início da investigação pertencia a uma marmota, animal pelo qual Socke tinha uma estranha obsessão.

Embora Zaric tenha sido o autor do assassinato inicial, foi Socke quem se encarregou de eliminar as testemunhas, replicando o método de Zaric. Após Idris retornar ao país para testemunhar e libertar Mussa da prisão, Socke o mata para manter a falsa acusação contra Mussa. Quando Jürgens tenta compartilhar suas informações com Jule, Socke também atira nele em uma garagem subterrânea, porém não consegue matar Jule.

Finalmente, Socke é responsável pela morte de Tom, que havia descoberto a ligação do 49º KDD com o caso de assassinato de Herres. Tom também estava investigando a morte de Jürgens e encontrou seu corpo no rio. Depois de descobrir o envolvimento de Zaric, ele vai à delegacia para confrontá-lo, mas encontra apenas Socke. Percebendo que Tom ameaça revelar sua teia de mentiras, Socke decide eliminá-lo.

No final, Socke aparece no apartamento de Jule para eliminar a última testemunha. Porém, Atlas e Zaric chegam ao local antes que ele possa agir. Socke, obcecado pela segurança de Zaric e Atlas, não consegue compreender a gravidade de seus atos. Para ele, tudo é justificável. No entanto, Zaric e Atlas impedem Socke de matar Jule, que consegue atacar Socke, encerrando definitivamente suas ações.

Posteriormente, Atlas e Zaric revelam toda a verdade. Steck é severamente criticada pelas autoridades por sua postura excessivamente agressiva contra as gangues locais. No fim, Atlas finalmente consegue enfrentar suas emoções e assumir a responsabilidade por seus crimes.

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