Anime: Dragon Ball Heroes – Episódio 1 – Goku vs Goku

E ai, tudo bem? Depois do “Dragon Ball Super”, a sequência meio deturpada da série de anime de luta do Akira Toriyama, surge mais uma adaptação, que não é de mangá, OVA, fanmake ou o inverso, mas sim dos Games, que por sua vez são baseados nos animes… complicado né? Nós explicamos:

“Dragon Ball” como é um anime baseado na série de mesmo nome dos mangás, escrita e desenhada pelo Akira que conta as peripécias de um jovem inocente que desconhece a humanidade, tem um rabo, e passa a conviver com uma garota taradinha em uma jornada por Esferas do Dragão místicas.

“Dragon Ball Z” é uma adaptação de um arco dessa mesma série de mangá, onde o garotinho cresce, e como adulto descobre que é um alienígena super-poderoso que pode voar e soltar poderes pelas mãos, é de uma raça que domina planetas, sendo obrigado e enfrentar seus irmãos para proteger seu novo planeta ao lado de seus amigos, com direito a uma busca por novas Esferas do Dragão, em um novo planeta.

Essa série de anime rendeu mais 2 arcos baseados no mangá, porém o mangá terminou e com isso, surgiu uma nova saga nos animes chamada “Dragon Ball GT”, sem base em mangá algum e com apenas o suporte e aval do Akira. Essa série conta a história do adulto alienígena sendo transformado em criança novamente e se vendo obrigado a viajar através de vários planetas em busca das Esferas do Dragão que se perderam pelo universo. Como não há uma base em quadrinhos, muitos fãs acabaram desgostando de GT e ainda por cima desconsiderando ele como canônico, apesar da história não ser das piores (há certos erros em relação a obra original mas, é uma história bem legal).

Então depois de anos, surgiu a ideia de fazer um novo anime sem base no mangá, porém dessa vez com total participação do Akira, este intitulado “Dragon Ball Super”. Ele conta a história do adulto alienígena descobrindo que há outros universos, com outros planetas e deuses, e busca lutar contra eles para ver quem é o mais forte, além de acabar por lutar para manter seu próprio universo vivo, pois os universos seriam apagados por causa do excesso.

De quebra há Super Esferas do Dragão que são capazes de realizar qualquer desejo e tem tamanho de planetas. Essa série foi bem recebida, mas foi feita de qualquer jeito, com péssima animação e um roteiro muito furado e curiosamente, fizeram um mangá baseado nela para explicar o que ficou em aberto, mas que refez a história, criando praticamente um novo “Dragon Ball Super” e invertendo os papeis de Mangá-Anime pra Anime-Mangá.

Nesse meio tempo, criaram-se inúmeros jogos, muitos maravilhosos e bem sucedidos, que renderam e faturaram milhões de fans e lucros. De quebra surgiram personagens, histórias, elementos novos para a franquia, coisas desenhadas e criadas pelo próprio Akira, fazendo com que os jogos se tornassem canônicos aos mangás e animes. Ainda hoje há lançamentos como o Dragon Ball Fighter Z, que está fazendo sucesso demais e tem jogos que trouxeram tantos elementos importantes que se converteram em base para outros jogos, como o Xenoverse que apresentou a Patrulha do Tempo, os heróis que defendem a realidade temporal de interferências vilanescas.

E é ai que entra Dragon Ball Heroes. Ele surgiu como uma série de jogos famosíssimos, num gênero muito comum no oriente, onde os jogadores usam Cartas em Fliperamas (em uma descrição muito leiga). Basicamente, os jogadores compram cartas físicas como fixas para jogarem e as utilizam para invocar personagens em teclados virtuais de máquinas locadas em ambientes exclusivos para jogatinas. Lá faz tanto sucesso esse tipo de jogo que tem várias máquinas lado a lado. Quem dera aqui tivesse algo assim… enfim…

Dragon Ball Heroes é um jogo que mistura personagens de todos os animes, jogos e mangás da série, em um crossover único e majestoso com direto a todo tipo de fanservice, como fusões jamais antes feitas, parecerias de personagens que nem existiam na mesma época ou até mesmo união do mesmo personagem em várias versões e transformações diferentes. Como se isso não bastasse, ele traz personagens originais, e ainda história pra ligar tudo isso e ai vem a novidade: Decidiram criar um anime pra promover esse jogo!

Esse anime começou a ser lançado agora e é chamado “Dragon Ball Heroes” também. Ele é bem mais curto que o convencional, sendo de apenas 8 minutos (6 se desconsiderar a abertura e encerramento) e é muito mais frenético e direto, sem as famosas enrolações da franquia (que de tanto enrolar, teve um relançamento reduzido chamado “Kai”). A ideia é contar o que o Heroes conta e quem sabe trazer os fliperamas de card games aqui pro Brasil (por favor tragam aqui pro Brasil!!!).

Enfim, se quiser saber a história do episódio, assista, são só 8 minutinhos, mas de qualquer forma aqui vão os pontos principais (e terá alguns spoilers nessa parte ta):

Trunks foi preso por tudo que ele fez com o tempo e Goku, Vegeta, Mai e Goku da Patrulha do Tempo viajam até o Planeta Prisão para resgata-lo, atraídos pelo cara que gerencia o lugar, que se passa por amigo de Trunks pra isso. Ele planeja estudar os prisioneiros e aparentemente, a possibilidade de fuga da prisão e pra isso coloca todos pra se enfrentarem em busca da chave pra sair de la: As Esferas do Dragão Especiais que estão com os prisioneiros mais poderosos do Planeta Prisão. O clímax do episódio é a luta de Goku com seu equivalente, que viaja pelo tempo e espaço capturando vilões que violam as leis do tempo. Ele é um personagem de Xenoverse, onde a Patrulha do Tempo reina e se transforma em Super Sayajin 4, pois na época nem existia Super Sayajin Blue… mas falamos disso em outro post.

É isso… espero que tenha gostado!

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