A Múmia (2017) Final Explicado: Tom Cruise derrota a vilã?

Em uma era onde as franquias de super-heróis são altamente valorizadas, o estúdio Universal se destacou por não ter nenhuma. No entanto, tudo mudou com o lançamento de “A Múmia” em 2017, um filme que além de ter como objetivo reinventar os clássicos monstros do cinema, também se apresenta como uma nova proposta de super-heróis.

Na maior parte de “A Múmia”, a protagonista homônima é a princesa Ahmanet (Sofia Boutella). Envolvida em ataduras e dotada de poderes mágicos, ela tem a capacidade de criar tempestades de areia entre outras habilidades sobrenaturais.

Contudo, no desfecho do filme, a narrativa sofre uma reviravolta quando o soldado da fortuna Nick Morton (Tom Cruise) se apunhala com a adaga mágica de Set. Isso lhe concede os poderes de Set e, consequentemente, os poderes da Múmia. Ele então usa esses poderes para ressuscitar Jenny (Annabelle Wallis) dos mortos e, após uma despedida, desaparece.

Em uma cena final surpreendente, Nick se junta a um ressuscitado Chris Vail (Jake Johnson), partindo juntos em suas motocicletas enquanto uma enorme pluma de areia surge atrás deles, indicando os poderes recém-adquiridos de Nick.

O final explicado e o começo do Dark Universe

O grande twist é que, no final, a Múmia não é Ahmanet, mas sim Nick. E se o Dark Universe seguir adiante e interligar seus personagens, então a Múmia, agora encarnada em Nick, terá superpoderes. Aqui, o conceito do Dark Universe começa a se esclarecer. Se pensarmos nisso como um conjunto de monstros ou uma maneira de revitalizar monstros clássicos, o enredo se torna confuso.

Porém, se encararmos o Dark Universe como o início de uma franquia de super-heróis onde cada membro tem poderes especiais que podem ser usados para derrotar um mal maior, tudo se encaixa de maneira mais coesa. A ideia por trás desse universo é que sim, todos os personagens têm poderes perigosos, mas eles são usados para combater um mal ainda maior.

Isso torna o Dark Universe mais plausível, com Prodigium servindo como um centro de operações e Dr. Jekyll (Russell Crowe) agindo como uma espécie de coordenador na luta contra o mal. Com essa abordagem, é fácil imaginar como outros monstros como Frankenstein, a Noiva de Frankenstein, o Homem Invisível, entre outros, poderiam contribuir para algo ao longo das linhas de um “Esquadrão Suicida” de monstros.

Embora o próximo filme no Dark Universe, “Bride of Frankenstein” dirigido por Bill Condon, apresente um desafio devido à falta de poderes especiais do personagem principal, o final de “A Múmia” nos dá uma noção clara de que esses monstros não são escolhidos pelo horror que inspiram, mas pelos poderes que possuem. Assim, o Dark Universe da Universal promete uma reviravolta interessante e emocionante nos contos clássicos de monstros que conhecemos e amamos.

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