5 filmes produzidos em cidades brasileiras que você não sabia

O cinema brasileiro tem uma rica diversidade de produções, e muitas vezes desconhecemos o fato de que alguns filmes foram realizados em cidades específicas do país. Neste blogpost, destacaremos cinco filmes notáveis que foram produzidos em diferentes cidades brasileiras, sendo elas Porto Alegre, Salvador, Niterói, João Pessoa e Belo Horizonte.

A seguir você vai conferir revelações curiosidades sobre as locações e o impacto desses lugares na narrativa cinematográfica. Acompanhe e descubra onde essas histórias ganharam vida!

+ Quer ganhar um teste de até 1 MÊS GRÁTIS DE STREAMING? Clique Aqui e aproveite!

“O Homem que Copiava” (Porto Alegre)

“O Homem que Copiava” é um filme brasileiro lançado em 2003, dirigido por Jorge Furtado. A trama se passa em PoA, a capital do Rio Grande do Sul, e segue a vida de André, um jovem operador de xerox que trabalha em uma pequena papelaria.

André é um homem tímido e solitário, que sonha em conquistar sua vizinha, Sílvia, uma jovem mulher por quem ele é secretamente apaixonado. Em busca de uma forma de se aproximar dela, André tem a ideia de falsificar uma nota de 50 reais para ganhar seu interesse. No entanto, essa ação desencadeia uma série de eventos inesperados e complicados.

Ao longo do filme, somos apresentados a outros personagens que desempenham papéis importantes na história, como Cardoso, um colega de trabalho de André, e Marinês, uma amiga de Sílvia. A narrativa se entrelaça em diferentes camadas, explorando temas como amor, amizade, desigualdade social e sonhos não realizados.

“O Homem que Copiava” cativa o público com seu estilo narrativo envolvente e momentos de humor sutil. Além disso, o filme utiliza a cidade de Porto Alegre como pano de fundo, retratando suas ruas, paisagens urbanas e arquitetura característica, o que contribui para a atmosfera autêntica e familiar da história.

Com um elenco talentoso, liderado por Lázaro Ramos no papel de André, o filme aborda temas universais de maneira sensível e reflexiva, deixando o público imerso nas experiências e nos questionamentos do protagonista. “O Homem que Copiava” é uma obra marcante do cinema brasileiro, que nos convida a refletir sobre a vida, os sonhos e as relações humanas em meio às nuances do cotidiano.

“O Pagador de Promessas” (Salvador)

“O Pagador de Promessas” é um filme brasileiro icônico lançado em 1962, dirigido por Anselmo Duarte e baseado na peça teatral homônima escrita por Dias Gomes. A história se desenrola em Salvador, uma cidade repleta de tradições religiosas e culturais, que desempenha um papel fundamental na narrativa.

A trama acompanha Zé do Burro, um homem humilde e devoto, que faz uma promessa a Santa Bárbara em troca da cura de seu burro. Após a recuperação do animal, Zé decide cumprir sua promessa carregando uma pesada cruz de madeira pelas ruas até a igreja mais próxima. No entanto, ao chegar lá, encontra as portas fechadas e enfrenta a oposição da Igreja e de outros personagens da sociedade.

Ao longo do filme, somos apresentados a diferentes personagens que representam as camadas sociais e as contradições da época. Zé, determinado a cumprir sua promessa, enfrenta o preconceito, a intolerância religiosa e a burocracia institucional enquanto busca o reconhecimento e a aceitação de sua fé e devoção.

“O Pagador de Promessas” aborda temas como fanatismo religioso, conflitos sociais e as estruturas de poder da época. A cidade de Salvador desempenha um papel central na trama, retratada de forma vibrante e rica em cultura, com suas ruas, becos e a atmosfera característica da Bahia. A cidade se torna um personagem por si só, influenciando as interações entre os personagens e refletindo a diversidade cultural e religiosa do país.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1962, “O Pagador de Promessas” é um marco do cinema brasileiro, tanto por sua qualidade artística quanto por sua mensagem social. O filme nos convida a refletir sobre questões de fé, intolerância e luta por justiça, mostrando o poder do compromisso e da perseverança diante das adversidades.

“Minha Mãe é uma Peça” (Niterói)

Em quarto lugar na nossa lista de filmes produzidos em cidades brasileiras que você não sabia temos “Minha Mãe é uma Peça”, uma comédia lançada em 2013. A trama é dirigida por André Pellenz e estrelado por Paulo Gustavo, que também escreveu a peça na qual o filme foi baseado.

Embora a história se passe principalmente no Rio de Janeiro, vale destacar que Niterói, cidade localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro, desempenha um papel significativo na trama.

O filme nos apresenta a personagem Dona Hermínia, uma mãe dedicada e engraçada que se tornou uma figura icônica da comédia brasileira. Dona Hermínia é uma mulher de meia-idade, divorciada, que vive em um apartamento em Niterói e tem dois filhos: Marcelina e Juliano.

Dona Hermínia é conhecida por seu jeito peculiar e por ser extremamente protetora de seus filhos. Ela está sempre envolvida em situações hilárias enquanto tenta lidar com as dificuldades da vida cotidiana, desde questões relacionadas ao trabalho até os desafios de criar e educar os filhos.

Ao longo do filme, somos levados a conhecer as peculiaridades e os conflitos familiares de Dona Hermínia, além de testemunharmos sua jornada de autoaceitação e empoderamento. Niterói, com suas paisagens e pontos de referência reconhecíveis, como o famoso calçadão de Icaraí, serve como pano de fundo para as peripécias cômicas da personagem principal.

“Minha Mãe é uma Peça” se tornou um grande sucesso de público no Brasil, principalmente devido ao carisma e talento de Paulo Gustavo ao interpretar Dona Hermínia. O filme captura as dinâmicas familiares universais com um toque de humor e emoção, proporcionando ao público momentos de risadas e identificação com as situações vivenciadas pela protagonista.

Em suma, “Minha Mãe é uma Peça” é uma comédia adorável que retrata a vida familiar e as peculiaridades de Niterói, mostrando que o amor, o humor e os laços familiares transcendem as fronteiras da cidade e conquistam o coração do público em todo o país.

“O Auto da Compadecida” (João Pessoa)

Em quarto lugar na nossa lista de filmes produzidos em cidades brasileiras que você não sabia temos “O Auto da Compadecida”. O filme brasileiro lançado em 2000 é dirigido por Guel Arraes e baseado na obra homônima de Ariano Suassuna. A história se passa na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, e é uma adaptação da peça teatral escrita pelo renomado autor nordestino.

A trama acompanha as aventuras de João Grilo e Chicó, dois amigos vivendo em um pequeno vilarejo no sertão nordestino. Os dois são personagens espertos e malandros que se envolvem em uma série de situações cômicas enquanto tentam sobreviver e enganar as pessoas ao seu redor.

O filme combina elementos de comédia, drama e crítica social, apresentando uma narrativa repleta de personagens excêntricos e momentos divertidos. O enredo central envolve um julgamento no céu, onde os personagens enfrentam a Compadecida, figura religiosa que decide o destino de suas almas.

“O Auto da Compadecida” retrata de forma autêntica a cultura nordestina, destacando as tradições, o linguajar característico e as paisagens áridas do sertão. João Pessoa, como cenário principal, contribui para a atmosfera regionalista e encantadora do filme, exibindo sua arquitetura colonial e belezas naturais.

Além de seu apelo popular, o filme também aborda temas como religiosidade, injustiça social e corrupção, trazendo reflexões sobre a condição humana e as relações sociais. O elenco talentoso, liderado por Matheus Nachtergaele e Selton Mello nos papéis principais, entrega performances memoráveis e dá vida aos personagens carismáticos da trama.

“O Auto da Compadecida” é um clássico do cinema brasileiro, reconhecido por seu humor inteligente, sua representação cultural marcante e sua mensagem atemporal. O filme conquistou tanto o público quanto a crítica, se tornando um marco do cinema nacional e uma celebração da riqueza artística e cultural da cidade de João Pessoa e do Nordeste como um todo.

“O homem das multidões” (Belo Horizonte)

Por fim, para terminar a nossa liste de ilmes produzidos em cidades brasileiras que você não sabia, temos “O Homem das Multidões”, um filme brasileiro lançado em 2013 e dirigido por Marcelo Gomes e Cao Guimarães. A trama se passa em Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, e explora temas como solidão, conexão humana e a dinâmica das grandes cidades.

“O Homem das Multidões” é um filme brasileiro lançado em 2013, dirigido por Marcelo Gomes e Cao Guimarães. A trama se passa em Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, e explora temas como solidão, conexão humana e a dinâmica das grandes cidades.

O filme narra a história de Juvenal, um maquinista do metrô de Belo Horizonte, e Margô, uma mulher responsável por controlar o fluxo dos trens. Ambos vivem vidas solitárias e estão imersos em suas rotinas diárias, desconectados das multidões de pessoas ao seu redor.

Juvenal é um homem introspectivo e reservado, que encontra conforto em sua rotina de trabalho. Margô, por sua vez, passa seus dias em uma sala de controle, observando e controlando o movimento dos trens e das pessoas nas plataformas.

A vida desses dois personagens solitários se entrelaça quando Juvenal começa a se apaixonar por Margô. No entanto, a conexão entre eles é complicada pelas barreiras emocionais que ambos enfrentam, bem como pelas regras rígidas do ambiente de trabalho.

“O Homem das Multidões” é um filme visualmente impactante, retratando a paisagem urbana de Belo Horizonte e capturando a atmosfera frenética e caótica das grandes cidades. Os diretores exploram a solidão e a alienação nas metrópoles modernas, enfatizando a dificuldade de estabelecer conexões verdadeiras em meio às multidões anônimas.

Ao abordar temas universais, como a busca por conexão humana e o enfrentamento da solidão, o filme nos convida a refletir sobre as relações humanas em ambientes urbanos impessoais. Belo Horizonte serve como cenário marcante, ressaltando a dinâmica entre a individualidade dos personagens e a vastidão das multidões urbanas.

“O Homem das Multidões” é uma obra cinematográfica cativante e contemplativa, que convida o espectador a refletir sobre a natureza humana, as relações interpessoais e a luta por conexão em um mundo cada vez mais fragmentado.

Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode cancelar, se desejar. Aceitar