3ª temporada de Ragnarok, Final explicado: Ragnarok acontece?

“Ragnarok”, produzido pela Netflix, não é apenas uma série sobre mitologia nórdica. Ela aborda as batalhas interiores e exteriores de um jovem que descobre ter o poder de um deus. Ao longo de suas temporadas, a narrativa mescla a antiga mitologia com os problemas contemporâneos, resultando em um final que desafia as expectativas.

Ao mudar-se para uma pequena cidade, Magne busca um recomeço. No entanto, seu destino está profundamente ligado à mitologia nórdica. Ele se revela a reencarnação de Thor, o deus do trovão, destinado a enfrentar os Gigantes que convivem secretamente entre os humanos. Este confronto, profetizado como Ragnarok, simboliza a guerra que determinará o fim do mundo e o surgimento de uma nova era.

A Guerra Profetizada: Tensões e Alianças

As duas primeiras temporadas de “Ragnarok” mostram a crescente tensão entre Magne e os Jutuls, uma família que personifica os Gigantes. Ao final da segunda temporada, um acordo é estabelecido: os Jutuls se distanciarão de Magne e sua família, enquanto Magne promete guardar seu martelo, a única arma capaz de ameaçar os Gigantes.

No entanto, alianças secretas e traições permeiam esta trégua. Laurits, irmão de Magne, estabelece um pacto com Ran e Fjor, prometendo-lhes a única criatura capaz de derrotar Magne – a Serpente de Midgard.

Na terceira temporada, Magne sente-se cada vez mais atraído pelo seu martelo. Apesar de tentar enfrentar os Jutuls através de meios legais, os obstáculos parecem insuperáveis. Sua frustração cresce, e ele começa a utilizar o martelo para intimidar, assumindo uma postura agressiva que preocupa até seus mais próximos.

Um Final Inesperado: Ragnarok Acontece?

O apogeu da série parece indicar o inevitável conflito entre Deuses e Gigantes. No entanto, Jan, assumindo o papel de Baldar, questiona a necessidade de tal guerra e sugere um acordo de paz. Quando o confronto parece iminente, as armas são depostas, marcando uma resolução pacífica para a saga.

Entretanto, uma visão perturbadora atormenta Magne durante uma cerimônia de formatura, onde ele testemunha um terrível combate, culminando na morte de todos os envolvidos, inclusive ele mesmo. Felizmente, essa visão não se concretiza, e a paz reina entre Deuses e Gigantes.

Realidade ou Alucinação?

A trama de “Ragnarok” suscita uma questão provocante: tudo o que Magne viveu foi real ou produto de sua imaginação? A série sugere, em sua primeira temporada, que Magne pode ser esquizofrênico, levantando dúvidas sobre a autenticidade de suas experiências.

A linha entre mito e realidade torna-se ainda mais tênue quando consideramos que as vivências de Magne foram influenciadas por quadrinhos de Thor. Este paralelo indica que Magne poderia estar confundindo histórias fictícias com sua realidade.

Independentemente de “Ragnarok” retratar uma realidade ou uma alucinação, a mensagem central da série é clara: a paz é mais valiosa e duradoura do que a guerra. A narrativa de Magne, seja como um deus ou um jovem comum, ensina-nos sobre resiliência, perdão e a importância de enfrentar nossos demônios internos. Ao final, “Ragnarok” não é apenas sobre deuses e gigantes, mas sobre a humanidade e sua eterna busca por significado e redenção.

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